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Precisamos fazer nossa parte

BR-381, no trecho que liga BH e ao ES, é o pedaço de estrada que mais infelicita os mineiros; bebê morreu em um acidente na rodovia

Eduardo Costa|Eduardo Costa

Bebê de cinco meses morreu após grave acidente na BR-381
Bebê de cinco meses morreu após grave acidente na BR-381 Bebê de cinco meses morreu após grave acidente na BR-381

A BR 381, no trecho que liga Belo Horizonte ao Espirito Santo é, sem dúvida, o pedaço de estrada que mais infelicita os mineiros. Seja pela ausência de cuidados básicos, tais como sinalização, limpeza das margens e fiscalização; seja pela histórica indiferença do governo federal em relação às reivindicações mais sérias de Minas; pela incompetência e irresponsabilidade de nossos representantes, que não exigem a duplicação, mas, principalmente, pela quantidade de vítimas que a rodovia faz. E o que é pior, nós, os motoristas, não ajudamos.

Se formos escolher os pontos mais críticos seguramente eles estarão entre os 100 quilômetros e suas 200 curvas que separam a capital de João Monlevade e, entre estes, o matadouro mais famoso fica em Ravena, no município de Sabará. Lá, no fim de semana, mais uma tragédia. Um automóvel fez conversão em local proibido, foi abalroado por outro carro e as vítimas voaram asfalto a fora. Isso mesmo. Tanto os cinco adultos que, segundo a Polícia Rodoviária estavam sem cinto de segurança, quanto uma bebê de apenas cinco meses, sem cadeirinha, foram expelidos do veículo quando da batida. Enquanto equipes de socorro tentavam em vão salvar a bebê o motorista fugiu do local do acidente.

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Não quero aqui julgar e crucificar o condutor (ir) responsável. Primeiro porque não estava lá, trabalho com informações de terceiros; depois, porque, com toda a certeza do mundo, ele já está sofrendo horrores, especialmente se for pai da bebê. Quero é fazer um apelo ao juízo. Afinal, se a gente faz tudo certo ainda corre risco toda hora, em todo lugar... Imagine se contribuímos. Este caso dispensa maiores comentários, mas, exige a repetição da recomendação mais básica de quem estuda automóveis e seus perigos: nunca se deve dirigir sem cinto de segurança, ainda que seja só de casa à esquina, para comprar o pão e, quando houver uma criança, mesmo que seja só manobra na garagem do prédio, tem de estar na cadeirinha.

É isso ou chorar para o resto da vida.

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