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Fiscal do Clima

Na matemática do clima: entenda por que a bioeconomia é a economia do futuro

Engenheira ambiental fala sobre a importância da bioeconomia ter virado pauta do G20 pela primeira vez na história

Fiscal do Clima|Luiza ZanchettaOpens in new window

Estima-se que o valor total da bioeconomia até 2050 representará um terço do valor econômico global Imagem criada por IA via Leonardo.IA

O governo federal colocou a iniciativa de bioeconomia na pauta da declaração final da reunião dos líderes do grupo, que acontecerá em novembro, no Rio de Janeiro, com o argumento de que o aquecimento global e o esgotamento do planeta requerem que a humanidade repense as relações econômicas, segundo o Instituto Arapyaú. É a primeira vez que o tema será debatido em um foro multilateral exclusivo.

Se a gente analisar em números o que os países do mundo todo estão fazendo para reduzir a quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera terrestre vamos chegar a conclusão de que essa é uma conta que ainda não fecha.

Por mais que o Brasil, na presidência do G20 até o final deste ano, tenha feito sinalizações positivas à bioeconomia, assim como investimentos em técnicas de conservação, agricultura regenerativa e restauro florestal, vimos com as recentes queimadas que a biomassa em algumas regiões do país, foi em grande parte destruída.

E nessa equação do clima, quanto menores os recursos naturais disponíveis, menores são as chances de combatermos os efeitos das mudanças climáticas. Isso porque dependemos e muito da própria natureza, só ela possui o antídoto capaz de reduzir o carbono que está em excesso na atmosfera.


Preservação é a palavra-chave e bioeconomia parece ser a solução tanto para a nossa segurança alimentar quanto para a nossa própria sobrevivência. Ainda falando em números, de acordo com o relatório do Fórum Mundial de Bioeconomia estima-se que o valor total da bioeconomia até 2050 representará um terço do valor econômico global, cerca de US$ 30 trilhões.

Saiba mais por que a bioeconomia é a economia do futuro clicando no vídeo para conferir a entrevista com a engenheira ambiental Elisa Guida, com mais de 12 anos de atuação nos temas de mudanças climáticas e mercado de carbono. Atualmente ela é coordenadora de projeto junto à International Emissions Trading Association (IETA).

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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