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Fiscal do Clima

Nova lei incorpora educação climática e biodiversidade como obrigatórias nas escolas

Ativista pontua os desafios que mantém o tema praticamente estagnado

Fiscal do Clima|Luiza ZanchettaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A lei 14.926 torna a educação ambiental e a biodiversidade obrigatórias nas escolas a partir de 2025.
  • O objetivo é integrar temas de mudanças climáticas e emergências socioambientais aos projetos pedagógicos.
  • A ativista Graça Carlos recebeu um prêmio de Al Gore por seu trabalho na educação climática no Ceará.
  • Apesar dos avanços, há desafios significativos na implementação efetiva da educação climática nas escolas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Lei 14.926 inclui mudança climática e biodiversidade como parte do currículo obrigatório das escolas brasileiras Fernando Frazão/Agência Brasil - 25.11.2024

A lei 14.926 que inclui mudança climática e biodiversidade na educação ambiental estabelece que, a partir de 2025, as escolas deveriam estimular estudantes a participar de ações de prevenção e diminuição das mudanças climáticas.

O objetivo da inclusão dos novos temas na lei é garantir que os projetos pedagógicos, na educação básica e no ensino superior, contem com atividades relacionadas aos riscos e emergências socioambientais e a outros aspectos relacionados à questão ambiental e climática.


Neste último fim de semana, a ativista que se tornou uma das principais líderes climáticas brasileira, Graça Carlos, recebeu das mãos do ex-vice-presidente americano Al Gore um prêmio em razão justamente do seu compromisso com a defesa do clima que levou à implementação da educação climática como política pública no Ceará.

O prêmio é concedido pelo Climate Reality Project, organização fundada por Al Gore em 2006.


Graça Carlos recebe das mãos do ex-vice-presidente americano Al Gore prêmio pela implementação da educação climática como política pública no Ceará Divulgação/ The Climate Reality Project

A ideia, segundo ela, é incluir a educação climática como tema transversal em todas as escolas públicas do Ceará. E, claro, criar um modelo que possa ser copiado e replicado em outras regiões do país.

A questão é que, apesar de todo o esforço em tornar esse projeto uma lei, na prática, o que se vê ainda são tentativas frustradas de fazer com que alunos avancem sobre temas que vão além da antiga educação ambiental.


O que precisa ser feito e rápido é incluir o enfrentamento à crise climática com todos seus efeitos e causas; bem como familiarizar esses estudantes com temas ligados a transição energética limpa e justa.

Entrevista

Confira a seguir uma entrevista exclusiva com a líder climática que palestrou no Climate Reality Project, realizado no Rio de Janeiro.


O evento também ofereceu um treinamento para a formação de outros líderes climáticos no país que possam lutar pela causa, cobrando das autoridades medidas preventivas e projetos sustentáveis, que minimizem os efeitos da crise climática e evitem com que enchentes como a do Rio Grande do Sul se repitam por aqui.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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