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Tradição, poeira e liberdade no compasso de um Mangalarga

Mais uma vez, o cavalo reuniu famílias. Muito bom é estar perto de quem só nos traz felicidade

Mundo Agro|Fabi GennariniOpens in new window

Adolescência na Fazenda das Pedras, Itu Foto: Arquivo pessoal

Eu nunca pedi um cavalo de presente para os meus pais quando era criança. Mas hoje, já adulta, começo a pensar seriamente em investir em ter um.

Essa foto da década de 90 me fez recordar um dos domingos mais alegres da nossa turma. Os cavalos eram do Renato e do Rafael, da Fazenda das Pedras, em Itu, interior de São Paulo.

Lembro como se fosse hoje: saímos todos juntos, aproveitando cada subida e descida do caminho — até a entrada no lago com os cavalos. Foi sensacional.

Neste fim de semana, participei de um encontro do Núcleo Mangalarga Sorocaba e Região.


O ponto de encontro tinha duas localizações: uma saída de Itu, e outra já na estrada de terra. Foram 40 minutos de um poeirão daqueles. Cenários de tirar o fôlego: casas isoladas no meio do mato, trechos com o Rio Tietê margeando a estrada, muitos bois, cavalos e... paz. Até que chegamos ao nosso destino.

Me emocionei com todas as pessoas com quem conversei. O cavalo é a vida para muita gente — e passou a ter um novo significado pra mim também: simplicidade, cumplicidade e amizade.


Florença, Fenícia e Odisseia. Esses são os nomes das três éguas da médica veterinária Alexia Gazzola Steiner — todas devidamente enfeitadas, com tranças e aquele brilho no pelo.

Alexia Gazzola Steiner, médica veterinária e duas de suas éguas da raça Mangalarga Foto: Arquivo pessoal

Alexia participou pela primeira vez da cavalgada organizada pelo Núcleo Mangalarga Sorocaba e Região, na Fazenda Rio das Flores. E é claro que eu não poderia deixar de fazer a pergunta tradicional:


“O que é o cavalo pra você?”

Ela sorriu, com um olhar emocionado, e me respondeu: “Vida. O cavalo sente uma mosca pousando no lombo. Ele sente tudo o que você está sentindo. Para mim, é a minha terapia. Eu tenho uma conexão com elas que... eu não sei explicar.”

Odisseia foi sua primeira égua — tem 20 anos. Já Florença e Fenícia têm 3. Alexia mora em Itu e é dona de uma clínica que atende animais silvestres. Sempre que possível, visita suas éguas, que ficam na Cocheira do Nenê (mas sobre o Sr. Nenê, eu conto mais em outra matéria aqui no blog!).

“Se eu pudesse, iria todo dia. Mas tento ir pelo menos umas duas vezes por semana,” comentou Alexia.

E eu entendo perfeitamente. Já estou com saudades de todos os animais com que estive hoje.

Acompanhe comigo no vídeo abaixo um pouco dessa aventura pela estrada de terra e no mundo do Mangalarga.

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