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Abin estuda fechar superintendências estaduais

Em meio a crise de Segurança Pública, principal agência de inteligência do país parece estar fechando as portas

Natália Martins|Natália MartinsOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Abin estuda fechar suas Superintendências Estaduais devido à falta de verba.
  • Em 2025, a agência teve o menor orçamento da história, com R$ 64 milhões.
  • A previsão para 2026 é de um orçamento apenas um pouco maior, de R$ 81,2 milhões.
  • O fechamento é visto como parte de um desmonte liderado pelo diretor-geral Luiz Fernando Correa, com aprovação do presidente Lula.

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Abin vive crise orçamentária e pode fechar superintendências estaduais Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Internamente, os servidores da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, agora chamam a instituição de Agência Brasiliense de Inteligência. Enquanto governantes estaduais e federais reafirmam a importância da inteligência para a crise de segurança pública vivida no país, a Abin lançou esta semana um estudo interno para avaliar a extinção das Superintendências Estaduais da agência.

O motivo é a falta de verba. Em 2025, a agência amargou o menor orçamento da história, de R$ 64 milhões. Para se ter ideia da queda, em 2001 o orçamento da Abin era de R$ 141 milhões.


Orçamento discricionário anual da ABIN Reprodução/Projeto de Lei Orçamentária Anual
Previsão orçamentária - PLOA - 2026 Reprodução/Projeto de Lei Orçamentária Anual

A perspectiva para o futuro parece não ter grande melhora. De acordo com a previsão orçamentária para 2026, a Abin deve receber R$ 81,2 milhões.

Segundo fontes na corporação, a agência sonda um fechamento dos seus principais postos de troca de inteligência dos “SISBINs locais”, para o que eles classificam como “um desmonte promovido pelo diretor-geral, Luiz Fernando Correa, sob chancela do presidente Lula”.


Na pesquisa interna para servidores, a Abin questiona, entre outras coisas, se “atualmente, para atividade de inteligência, é fundamental que haja unidades estaduais” e se “a manutenção de unidades estaduais demanda recursos que poderiam ser melhor empregados em outras atividades e investimentos.”

Em março, o blog já tinha adiantado que a situação financeira do órgão já prejudicava a atuação de inteligência e que operações, como de monitoramento de espiões, estavam comprometidas.


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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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