Abin estuda fechar superintendências estaduais
Em meio a crise de Segurança Pública, principal agência de inteligência do país parece estar fechando as portas
LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Internamente, os servidores da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, agora chamam a instituição de Agência Brasiliense de Inteligência. Enquanto governantes estaduais e federais reafirmam a importância da inteligência para a crise de segurança pública vivida no país, a Abin lançou esta semana um estudo interno para avaliar a extinção das Superintendências Estaduais da agência.
O motivo é a falta de verba. Em 2025, a agência amargou o menor orçamento da história, de R$ 64 milhões. Para se ter ideia da queda, em 2001 o orçamento da Abin era de R$ 141 milhões.


A perspectiva para o futuro parece não ter grande melhora. De acordo com a previsão orçamentária para 2026, a Abin deve receber R$ 81,2 milhões.
Segundo fontes na corporação, a agência sonda um fechamento dos seus principais postos de troca de inteligência dos “SISBINs locais”, para o que eles classificam como “um desmonte promovido pelo diretor-geral, Luiz Fernando Correa, sob chancela do presidente Lula”.
Na pesquisa interna para servidores, a Abin questiona, entre outras coisas, se “atualmente, para atividade de inteligência, é fundamental que haja unidades estaduais” e se “a manutenção de unidades estaduais demanda recursos que poderiam ser melhor empregados em outras atividades e investimentos.”
Em março, o blog já tinha adiantado que a situação financeira do órgão já prejudicava a atuação de inteligência e que operações, como de monitoramento de espiões, estavam comprometidas.
✅Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp
