Polícia Federal vai finalizar inquérito da Abin paralela em fevereiro
Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, Alexandre Ramagem, agentes da Abin e policiais federais devem ser indiciados

A Polícia Federal vai encerrar nas próximas semanas a investigação sobre o uso da estrutura da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para monitorar ilegalmente adversários políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de jornalistas e ministros do STF.
O inquérito, que já teve seu encerramento adiado duas vezes, está agora revisando todo o material apreendido na operação Contragolpe, que, em novembro passado, resultou na prisão de quatro militares de alta patente e um policial federal, acusados de supostamente planejar o assassinato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Alexandre de Moraes.
O objetivo da investigação é confirmar as suspeitas de que a Abin teria sido utilizada no planejamento de um suposto golpe de Estado.
Estão no foco dos investigadores o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Agência de Inteligência durante o governo Bolsonaro, o deputado Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, e o próprio Jair Bolsonaro.
Se confirmado o indiciamento, será a quarta vez que o ex-presidente Bolsonaro é acusado pela Polícia Federal.
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