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Veja como e onde agem as criminosas que aplicam o 'Boa noite, Cinderela' no Rio de Janeiro

Crime atinge vítimas em pontos como Lapa e Pedra do Sal; três suspeitas são denunciadas pelo roubo de R$ 15 mil e do celular de estrangeiros

Record News Investigação|Do R7

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O Ministério Público denunciou três mulheres investigadas por dopar e roubar dois turistas ingleses no Rio de Janeiro. Eles foram vítimas do golpe chamado “Boa noite, Cinderela”. O crime consiste em adicionar substâncias como ansiolíticos e sedativos às bebidas das vítimas, com o objetivo de deixá-las inconscientes. “Já está suficiente de Rio agora”, afirmou Mihailo Petrovic, um dos estrangeiros afetados. 


Rayane Campos de Oliveira, Amanda Couto Deloca e Mayara Ketling Américo da Silva foram apontadas como responsáveis por roubar um celular e 2 mil libras (cerca de R$ 15 mil, na cotação atual) de um dos turistas. As vítimas receberam atendimento médico e já retornaram ao país de origem. 

A Lapa, tradicional bairro boêmio, é um dos locais com maior incidência desse tipo de golpe. Segundo a delegada Patrícia Alemany, “esse tipo de crime costuma ocorrer durante a madrugada, quando as vítimas já estão consumindo bebidas alcoólicas”. 

Outro caso recente envolve um turista australiano, que preferiu não se identificar, e teve mais de R$ 59 mil e três celulares roubados após conhecer uma mulher na Pedra do Sal, outro ponto turístico noturno. Francine Demétrio Sitas, de 23 anos, foi presa no início de julho, acusada de aplicar o golpe em pelo menos dez pessoas. 

Uma delegacia especializada em atendimento ao turista, localizada no Leblon, investigou cerca de 30 ocorrências relacionadas ao “Boa noite, Cinderela” apenas em 2025. No estado, ao menos duas mortes foram registradas em 2024 em decorrência da prática criminosa.

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