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Caso João Pedro: Polícia Civil adia reprodução simulada da morte

Decisão foi tomada após a determinação do Supremo Tribunal Federal que suspende operações em comunidades até o fim da pandemia da covid-19

Rio de Janeiro|Vinícius Andrade, do R7*

Jovem foi morto com um tiro de fuzil durante operação
Jovem foi morto com um tiro de fuzil durante operação

A Polícia Civil adiou, nesta terça-feira (09), a reprodução simulada da operação das polícias Federal e Civil, que terminou com a morte do menino João Pedro, de 14 anos, no complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. 

De acordo com a DHNSGI (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí), a decisão foi tomada após a determinação do Supremo Tribunal Federal, que suspende operações em comunidades até o fim da pandemia.

A corporação afirma ainda, que a conclusão do inquérito que levou a morte de João Pedro, será realizada em nova data a ser definida.

Na última quinta-feira (4), a Defensória Pública do Rio, responsável pela defesa dos pais do menino, disse que ainda faltam elementos técnicos para que a equipe da DHNSG consiga realizar a simulação do crime.


Além do laudo da perícia no projétil encontrado no corpo do menino, que chegou ao um resultado inconclusivo, o inquérito já ouviu os policias, pilotos, bombeiro socorrista e duas testemunhas para elucidar o caso.

A família de João Pedro e os adolescentes, que estavam com o garoto no dia do crime, presentaram depoimento durante a semana passada ao MP-RJ.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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