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Furna da Onça: comissão da Alerj vota por soltura de deputados

Parecer da Comissão de Constituição e Justiça será submetido ao plenário da Casa nesta terça-feira (22), a partir das 13h

Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7*, com Agência Brasil

Reunião na Alerj decide destino dos deputados presos
Reunião na Alerj decide destino dos deputados presos Reunião na Alerj decide destino dos deputados presos

Por cinco votos a dois, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) deu parecer, nesta segunda-feira (21), favorável à soltura de cinco deputados que foram presos na Operação Furna da Onça

A decisão será submetida ao plenário da Casa nesta terça (22), a partir das 13h, no Palácio Tiradentes, região central do Rio. Para ser aprovado, o projeto precisa de ao menos 36 votos.

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Em nota, a Alerj informou que "o projeto elaborado pela CCJ determina a soltura dos parlamentares eleitos André Correa, Luiz Martins e Marcus Vinicius Neskau, que entraram com a reclamação junto ao STF (Supremo Tribunal Federal), e estende a decisão a Chiquinho da Mangueira e Marcos Abrahão, que foram presos na mesma operação em novembro de 2018".

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De acordo com o texto, que será apreciado em plenário, os cinco deputados ficam impedidos de exercer os mandatos, sem direito a salário ou formação de gabinete, já que que a posse dos parlamentares está suspensa por decisão do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).

A portas fechadas, a reunião da CCJ durou cerca de quatro horas. Os integrantes analisaram o material sigiloso enviado pelo TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) na última quinta-feira (17).

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Votaram contra o projeto os deputados Luiz Paulo (PSDB) e Dr. Serginho (PSL). Votaram à favor todos os demais membros titulares da comissão: o presidente Marcio Pacheco (PSC), o vice e relator, Rodrigo Bacellar (SDD), Max (MDB), Jorge Felippe Neto (PSD) e Carlos Minc (PSB).

Para o deputado Luiz Paulo, a possível soltura dos deputados presos prejudicará a imagem do Parlamento perante a sociedade. "Qualquer ato da Assembleia Legislativa, se não tiver em consonância com o desejo da sociedade, pode prejudicar a imagem. E cada um vota segundo a sua consciência", disse Luiz Paulo.

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Nenhum dos deputados da CCJ que votaram pela libertação dos colegas presos deu declarações à imprensa. 

*Sob supervisão de Bruna Oliveira

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