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Milícia que controla área de prédios é suspeita no caso Marielle

Dois acusados de chefiar o Escritório do Crime, grupo apontado como responsável pelo assassinato da vereadora, foram denunciados por grilagem

Rio de Janeiro|Do R7

Desabamento deixou ao menos 3 mortos
Desabamento deixou ao menos 3 mortos

A comunidade da Muzema, onde ficam os dois prédios que desabaram na manhã desta sexta-feira (12), era controlada pelo major da Polícia Militar Ronald Alves Pereira e pelo ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega. Pereira foi preso em janeiro, na operação Intocáveis, do Ministério Público e da Polícia Civil. Já Nóbrega conseguiu escapar e segue foragido.

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Os dois eram denunciados por grilagem e exploração imobiliária ilegal nas comunidades de Rio das Pedras e Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro, mas também eram suspeitos de chefiarem o Escritório do Crime, o grupo armado apontado responsável pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), em março do ano passado.

De acordo como Ministério Público, Nóbrega dirigia o esquema de construção civil ilegal nessas comunidades. Pereira, por sua vez foi denunciado por comandar negócios ilegais da milícia, entre eles, grilagem de terra e agiotagem.

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O desabamento nesta sexta deixou ao menos três mortes e dez feridos. Segundo a prefeitura do Rio, as construções eram irregulares e tiveram as obras interditadas em novembro de 2018. O Corpo de Bombeiros teria uma lista de 17 pessoas desaparecidas. Outros prédios vizinhos também correm risco de queda.

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