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Anvisa libera testes em humanos da vacina anti-Covid criada pela UFMG

Agência aprovou testes em pessoas entre 18 e 85 anos, que tenham esquema vacinal primário e ao menos um reforço

Saúde|Do R7

Vacina é produzida pela UFMG em parceria com Fiocruz, Prefeitura de BH e MCTI
Vacina é produzida pela UFMG em parceria com Fiocruz, Prefeitura de BH e MCTI Fiocruz Minas/Divulgação

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou nesta segunda-feira (3) o início dos testes em humanos da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela UFMG (Universidade Federal Minas Gerais), a SpiN-Tec MCTI UFMG. 

O ensaio clínico vai ser feito com pessoas de ambos os sexos, com idade entre 18 e 85 anos. Os voluntários precisam ter o esquema vacinal primário com a CoronaVac ou a AstraZeneca e ter recebido uma ou duas doses de reforço com a AstraZeneca ou Pfizer há pelo menos seis meses.

Os testes vão ser feitos com 432 pessoas divididas em dois grupos. O primeiro receberá a dose de reforço da SpiN-Tec e o outro, o reforço da AstraZeneca. A expectativa dos pesquisadores é de que as pessoas vacinadas com a nova formulação produzam o mesmo número ou mais de anticorpos.

Para aprovar essa fase dos estudos, a agência analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos, incluindo testes em laboratórios e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento.


"Os resultados obtidos até o momento demonstraram um perfil de segurança aceitável da vacina candidata", informou a Anvisa. 

A vacina SpiN-Tec é feita da proteína “quimera”, espécie de insumo que potencializa a resposta imune do corpo humano. A quimera é resultado da fusão de outras duas proteínas, a S e a N.

O estudo será financiado pela UFMG, pelo MCTI (Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação), pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e pela Prefeitura de Belo Horizonte. 

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