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Calor, desidratação e umidade: veja como prevenir as dores de cabeça causadas pelas altas temperaturas

Aumento nos termômetros pode agravar quadros de cefaleia e de enxaqueca

Saúde|Giovanna Borielo, do R7

Dor de cabeça pode ser causada pela elevação de temperatura
Dor de cabeça pode ser causada pela elevação de temperatura

Não se fala em outra coisa: o calor veio com tudo, e, com ele, as consequências provocadas no organismo. Entre as reações que podem ocorrer nessas altas temperaturas, está aquela incômoda dor de cabeça. 

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De acordo com o cardiologista André Casarsa, da Rede D’Or, o aumento nos termômetros pode, sim, intensificar tais dores. 


Isso ocorre, principalmente, como resposta à desidratação. Somados a isso, outros fatores ambientais, como umidade do ar e pressão arterial, também podem influenciar no aparecimento dos incômodos. 

Já as enxaquecas, embora não sejam ocasionadas pelo clima, podem ser intensificadas por ele. 


"A enxaqueca é uma doença crônica. Indivíduos com história de enxaqueca podem ter suas crises pioradas por consequência da exposição a temperaturas elevadas. Evitar a exposição solar excessiva, beber água adequadamente e resfriar a cabeça com compressas de água fria são medidas que podem aliviar os sintomas das crises. O uso indiscriminado de analgésicos e anti-inflamatórios pode piorar os sintomas ao invés de ajudar."

Ele diz ainda que, por mais que seja difícil diferenciar a dor de cabeça causada pelo calor das demais causas, uma das características que ajudam a defini-la é que, normalmente, a cefaleia pelas altas temperaturas é de baixa intensidade, com sensação de peso ou pressão na cabeça.

O neurocirurgião Orlando Maia afirma que a prevenção dos episódios consiste, basicamente, em manter a hidratação adequada e o controle da umidade do ambiente. 

O cardiologista André Casarsa ressalta que manter uma alimentação leve, evitando alimentos ricos em sódio e açúcares, assim como bebidas alcoólicas, ajuda a manter o equilíbrio do organismo e evitar a desidratação.

É importante, também, manter uma rotina de sono e descanso diário para ter um funcionamento cerebral adequado. 

"Idosos e crianças são exemplos de grupos com fatores de risco para desidratação e, por conseguinte, cefaleia. Entretanto, os portadores de cefaleia crônica são mais sensíveis a mudanças de temperatura e podem ser vítimas de novas crises", alerta Maia. 

Segundo especialistas, uma vez instalada a dor de cabeça, deve-se manter repouso e fazer uso moderado de medicamentos analgésicos. Caso os sintomas se mantenham, é aconselhada a busca de ajuda profissional. 

Manual de sobrevivência: veja o que fazer e o que evitar nessa onda de calor extremo:

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