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Médicos russos desconfiam de vacina aprovada no país

Pesquisa com mais de três mil profissionais mostrou que a maioria não se sente à vontade para receber a medicação aprovada em tempo recorde

Saúde|Do R7

Médicos russos dizem que faltam dados sobre vacina
Médicos russos dizem que faltam dados sobre vacina Médicos russos dizem que faltam dados sobre vacina

A maioria dos médicos russos não se sentiria à vontade para receber a nova vacina contra covid-19 da Rússia devido à falta de dados suficientes sobre ela e à sua aprovação acelerada, revelou nesta sexta-feira (14) uma pesquisa com mais de 3 mil profissionais médicos do país.

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A Rússia disse que a primeira vacina do mundo contra o novo coronavírus será disponibilizada até o final do mês, e os médicos estão entre aqueles que devem ser inoculados voluntariamente.

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A vacina, batizada de "Sputnik 5" em homenagem ao primeiro satélite do mundo, lançado pela antiga União Soviética em 1957, ainda não passou pelos testes em estagio avançado, e alguns cientistas dizem temer que Moscou esteja colocando o prestígio nacional acima da segurança.

Uma sondagem com 3.040 médicos e especialistas de saúde realizada pelo aplicativo "Doctor's Handbook" e citada nesta sexta-feira pelo diário RBC mostrou que 52% não estão dispostos a ser vacinados e que 24,5% disseram que aceitariam receber a vacina.

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Só um quinto dos entrevistados disse que recomendaria a vacina a pacientes, colegas ou amigos.

Seus receios são compartilhados por alguns russos que dizem ter medo demais de experimentar a vacina, enquanto outros concordam com o governo que o ceticismo expresso por especialistas estrangeiros é motivado pela inveja.

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A aprovação da vacina russa vem antes dos chamados testes de estágio avançado, que normalmente envolveriam milhares de participantes. Tais testes costumam ser vistos como precursores essenciais para uma vacina obter aprovação regulatória.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a vacina desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Moscou é segura e que foi administrada a uma de suas filhas.

O ministro da Saúde, Mikhail Murashko, rejeitou os temores de segurança ventilados por alguns especialistas a respeito da aprovação rápida do remédio por parte de Moscou, considerando-os "infundados".

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