Metanol ‘mata devagar e pode deixar sequelas para o resto da vida’; entenda
Estado de São Paulo já registrou oito mortes por consumo de bebidas adulteradas; polícia segue investigando outras denúncias
Saúde|Do R7
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A polícia de São Paulo segue investigando outras denúncias sobre intoxicações por metanol em bebidas alcoólicas. Somente o estado já registrou oito mortes relacionadas ao caso.
Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (24), Rogério Aparecido Machado, professor de química e doutor em saúde pública, explica que o metanol “mata devagar, não é ‘da noite para o dia’, lamentavelmente, depende da dose. Pode deixar sequela para o resto da vida”.
Em relação ao processo de falsificação, Machado destaca que qualquer garrafa, até de marca famosa, pode ser adulterada com métodos já conhecidos. “Pegar a garrafa boa, com rótulo bom, e pôr a bebida de segunda linha nela. Isso é antigo. Agora, com metanol, eles passaram do limite”, completa.
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Sobre a forma de rastrear as bebidas e fábricas clandestinas, o professor diz que “ir atrás disso é difícil pelo tamanho do Brasil. Onde se faz isso é onde dá dinheiro, onde se consegue ter transporte”. Segundo ele, a fabricação acontece onde “vale a pena o gasto”.
“Nós pagamos impostos para fazer isso. Nós temos polícia para isso. Nós temos nível altíssimo na saúde para isso. Tem que ir atrás, sim”, afirma Machado sobre a investigação.
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