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Ministério da Saúde encerra atividades do centro de operações contra a dengue

Segundo a pasta, a Sala Nacional de Arboviroses volta a funcionar de forma permanente

Saúde|Do R7, em Brasília

Situação da dengue continua sendo monitorada Igor Evangelista/MS

O Ministério da Saúde encerrou as atividades do COE (Centro de Operações de Emergência) criado para monitorar os casos de dengue durante os meses mais críticos da doença. Em comunicado, a pasta afirmou que continua mobilizada para dar “respostas coordenadas a essa emergência”.

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“Continuamos mobilizados para dar respostas coordenadas a essa emergência, mas estamos focados também no planejamento para enfrentar e evitar novas epidemias. A vigilância continuará atuando por meio da Sala Nacional de Situação, além das ações permanentes já realizadas pelo Ministério da Saúde”, afirma a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel. O COE foi fechado nessa quarta-feira (3).

Ao todo, neste ano já foram registrados 6,2 milhões de casos prováveis, sendo 83.268 de diagnósticos mais graves e com sinais de alarme.



Sala Nacional de Arboviroses

Com o término das atividades do COE, a SNA (Sala Nacional de Arboviroses) passa a funcionar permanentemente. Ela passa a ser responsável pelo planejamento, controle e coordenação das medidas a serem empregadas no país, e tem um importante papel de articular as ações de enfrentamento com gestores estaduais e municipais.

A divulgação do número de casos também passa a ser de responsabilidade da SNA. Ela é constituída de representantes de diversos órgãos e secretarias, sendo eles:


  • Coordenação-Geral de Vigilância de Arboviroses, do Departamento de Doenças Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente;
  • Secretaria Executiva;
  • Secretaria de Atenção Primária à Saúde;
  • Secretaria de Atenção Especializada à Saúde;
  • Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde;
  • Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde;
  • Secretaria de Informação e Saúde Digital;
  • Secretaria de Saúde Indígena;
  • Instituto Evandro Chagas;
  • Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz);
  • Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária); e
  • Organização Pan-Americana da Saúde).

Mortes

O Brasil acumula 4.396 mortes por dengue desde o começo do ano. O número é maior do que a soma dos óbitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.641 mortes são investigadas. Os dados são do painel de monitoramento do Ministério da Saúde, atualizados pela última vez nessa quinta-feira (4).

São Paulo é a unidade da federação com mais óbitos registrados em 2024, com 1.326, seguido por Minas Gerais (770), Paraná (563), Distrito Federal (417) e Goiás (325). Somados, os quatro estados e o DF acumulam 77% do total de óbitos.


O Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência de casos prováveis, com 9.639,7 casos por 100 mil habitantes. Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo aparecem em seguida, somando 78% do número absoluto de casos.

A faixa etária que mais registra casos de dengue é de 20 a 29 anos, com 1,1 milhão de casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Na separação por gênero, as mulheres são a maioria a contrair a doença (54,8%).

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