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Ministério prioriza vacinação de adultos e reduz intervalo da Pfizer

Ministro Queiroga pede que municípios sigam PNI para garantir doses; prioridade é a população acima dos 18 anos

Saúde|Carla Canteras, do R7

Marcelo Queiroga explicou a redistribuição das doses da vacina entre os estados
Marcelo Queiroga explicou a redistribuição das doses da vacina entre os estados Marcelo Queiroga explicou a redistribuição das doses da vacina entre os estados

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga confirmou em entrevista coletiva à imprensa, na manhã desta quarta-feira (18), que o atual momento da pandemia permite que o Brasil diminua o intervalo entre as doses da vacina Pfizer, a partir de setembro, quando a população acima dos 18 anos terminar de receber a primeira dose da vacina. 

"Conseguimos alterar o intervalo das doses da Pfizer. A bula autoriza 21 dias de intervalo, assim conseguiremos completar mais rapidamente. Estamos em uma situação epidemiológica mais tranquila. Não estamos comemorando, porque a média de mortes ainda é alta. Mas já tivemos números maiores. Mas, as políticas públicas estão melhorando a situação da pandemia", afirmou Queiroga.

Na entrevista coletiva foi explicada a distribuição de vacinas e o ministério deixou claro que a prioridade é terminar a imunização de adultos para depois vacinar adolescentes. "As doses não são para adolescentes. Como vou vacinar em um estado adolescentes e em outros estamos nos 30 anos? Temos de fazer a vacinação de maneira equânime", explicou o ministro.

O ministro afirmou que os estados que já terminaram a primeira dose da população acima dos 18 anos continuarão a receber imunizantes para a segunda dose, não para os adolescentes. "Naturalmente quem já vacinou a população com primeira dose, os estados vão continuar recebendo a vacinas para segunda dose. Não se pretende atrasar a vacinação de adolescentes com comorbidades. O que se pretende é garantir que os outros estados recebam as doses de maneira mais homogênea. Naturalmente em um país continental não terminaremos todos os estados juntos", disse Queiroga. 

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O ministro da Saúde foi claro que não tem como garantir a distribuição de mais doses para os estados e municípios que não seguem o PNI (Plano Nacional de Imunizações). "É fundamental que estados e municípios sigam as orientações do PNI, que tem experiência em campanhas de vacinação. Se cada estado ou município resolver sua própria regra, o Ministério não consegue entregar as vacinas com a tempestividade devida e isso atrasará com a nossa campanha de vacinação", ressaltou ele. 

De acordo com o secretário-geral do Ministério, Rodrigo Moreira Cruz, no cenário mais otimista de chegada de vacinas, a antecipação da aplicação da segunda dose da Pfizer vai possibilitar que até o fim de outubro toda a população vacinável esteja completamente vacinada. 

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"Até final de setembro termina a vacinação de primeira dose de toda a população adulta, no cenário convencional. Em um cenário otimista de chegada de doses, até o fim do mês de outubro seria possível terminar a vacinação de toda a população adulta com as duas doses de vacinas", afirmou Moreira Cruz. 

Terceira dose

O ministro também respondeu sobre a possibilidade da aplicação da terceira dose. Mais uma vez, deixou claro que a prioridade é finalizar a campanha com vacinação completa das pessoas acima de 18 anos, para a partir daí fazer a segunda dose. 

"Está em discussão sobre a terceira dose, mas ainda não há estudos que comprovem, qual o imunizante pode ser dado e qual é o momento de se fazer isso. A terceira dose será aplicada com base em evidências científicas consistentes e de acordo com a estratégia de distribuição de doses que o Ministério da Saúde tem consolidado", disse Queiroga.

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