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OMS vê poucos sinais de 'imunidade de grupo' para covid-19

Entidade diz que ainda não há evidências suficientes de que pessoas com anticorpos contra o coronavírus estejam imunes a uma nova contaminação

Saúde|

Ryan: OMS está ajudando Brasil a comprar testes
Ryan: OMS está ajudando Brasil a comprar testes Ryan: OMS está ajudando Brasil a comprar testes

O irlandês Mike Ryan, principal especialista em emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse em uma coletiva nesta sexta-feira (17) que a entidade não tem certeza sobre se a presença de anticorpos no sangue fornece proteção total contra a reinfecção pelo coronavírus.

Leia também: OMS confirma mais de 2 mi de casos de covid-19 e reforça foco em vacina

O especialista disse que mesmo que os anticorpos sejam eficazes, há poucos sinais de que um grande número de pessoas os tenha desenvolvido e de que haja o início da chamada "imunidade de grupo" para uma parcela mais ampla da população.

Ele também revelou que a OMS está ajudando o Brasil a adquirir milhões de testes PCR para detecção do novo coronavírus, acrescentando que os testes devem chegar ao país na próxima semana.

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Ele também pediu que os países atualizem "o mais rápido possível" seus dados sobre casos e mortes por coronavírus, citando o caso da China, que aumentou em quase 50% o total de mortos registrados em Wuhan, onde surgiu a doença.

Estratégia em cheque

Sobre a imunidade em grupo, que países como o Reino Unido pensaram em utilizar como estratégia para enfrentar a pandemia, ele disse que ainda não há estudos que comprovem sua eficiência nom caso do coronavírus.

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"Muitas informações preliminares chegando a nós neste momento sugerem que uma porcentagem muito pequena da população tenha soroconvertido (para produzir anticorpos)", afirmou Ryan.

"(Em relação à) expectativa de que a maior parte da sociedade possa desenvolver os anticorpos, as evidências gerais apontam contra isso, então isso pode não solucionar o problema dos governos", acrescentou.

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