Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Remédio para disfunção erétil pode ser prejudicial a quem tem problemas cardíacos

A medicação tem função vasodilatadora, o que pode diminuir a pressão do paciente que a utilizar

Saúde|Do R7

Remédios para disfunção erétil têm função vasodilatadora
Remédios para disfunção erétil têm função vasodilatadora Remédios para disfunção erétil têm função vasodilatadora

Ajudantes de muitos homens na hora H, os remédios para disfunção erétil apresentaram um aumento em suas vendas online entre os meses de janeiro e julho deste ano. 

No entanto, indivíduos com problemas cardíacos devem tomar cuidado ao utilizá-los.

Esse tipo de medicamento tem ação vasodilatadora, que, embora aja em todo o corpo, tem ação principal no pênis. Com essa dilatação, o órgão alcança a ereção, explica Alex Meller, urologista e membro da EPM/Unifesp (Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo).

“Isso explica alguns dos efeitos colaterais, como a pessoa tomar o remédio e sentir um aumento na frequência cardíaca, vermelhidão no rosto ou entupimento nasal. Essas reações têm a ver com a vasodilatação.”

Publicidade

O cardiologista João Vicente da Silveira, do Hospital Sírio-Libanês, afirma que as pessoas com indicação para tal medicamento são aquelas que têm dificuldade de ereção ou uma ereção fraca. 

Ele ressalta, porém, que pessoas que estejam sob tratamento à base de nitrato não devem recorrer a remédios para a disfunção erétil, sob o risco de haver uma interação medicamentosa e a redução da pressão arterial, o que pode levar ao choque cardiogênico e até à morte. 

Publicidade

"Quando você usa medicamentos para disfunção erétil naquele paciente que já faça o uso de vasodilatador, pode causar uma dilatação exagerada, e isso realmente pode ser grave. Então, a isto é o que mais temos que nos atentar na prescrição: quais medicações o paciente utiliza concomitantemente, para dar segurança a ele”, argumenta o urologista.

Assim, pacientes que tenham problemas cardiológicos podem sofrer os efeitos dos vasodilatadores de forma imediata, alerta o cardiologista. 

Publicidade

Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp

Compartilhe esta notícia no WhatsApp

Compartilhe esta notícia no Telegram

Quanto ao uso entre os mais jovens, os médicos alegam não haver riscos da utilização, exceto se eles tiverem problemas que afetem a saúde do coração.

"Para pacientes mais jovens que usam a medicação sem prescrição médica, pode gerar um efeito de dependência psicológica. Ele não precisa da medicação, mas a usa recreativamente, podendo se sentir inseguro quando não está sob o efeito dela", afirma Meller.

Silveira recomenda ao paciente que, antes de iniciar a utilização de medicamentos para disfunção erétil, faça exames para verificar os níveis de colesterol, diabetes, triglicérides e de tireoide, assim como exames físicos e aferição de pressão, constatando a saúde ideal para o receituário. 

"A dose segura de remédio para disfunção erétil é de até 100 miligramas em um único comprimido, uma vez ao dia. Qualquer dose maior que essa não foi testada, sem comprovação de eficácia", finaliza Meller.

Leia também

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.