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Saiba quais adoçantes você deve deixar de usar, segundo a OMS

A organização emitiu uma nova diretriz em que relaciona esses produtos a problemas de saúde e maior risco de morte

Saúde|Do R7

Adoçantes são associados a aumento do risco de morte
Adoçantes são associados a aumento do risco de morte

Uma nova diretriz da OMS (Organização Mundial da Saúde), feita com base em uma série de evidências científicas, classifica os adoçantes como perigosos, além de ineficazes como ferramenta para a perda de peso.

Segundo a agência, os adoçantes sem açúcar oferecem "potenciais efeitos indesejáveis do uso prolongado, como um risco aumentado de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos".

Portanto, esses produtos não devem ser substitutos do açúcar, segundo a OMS.

A principal orientação é que a população reduza o consumo de açúcares livres, ou seja, aqueles adicionados aos alimentos. Pode-se optar, todavia, pelo açúcar encontrado em frutas, por exemplo.


Na lista divulgada hoje estão alguns adoçantes comumente encontrados no mercado ou adicionados em produtos ultraprocessados. São eles:

• acessulfame-K


• aspartame

• advantame


• ciclamato

• neotame

• sacarina

• sucralose

• estévia

• derivados de estévia

De acordo com a diretriz, essas substâncias listadas acima são "adoçantes não nutritivos sintéticos e naturais ou modificados que não são classificados como açúcares encontrados em alimentos e bebidas industrializados ou vendidos sozinhos para ser adicionados a alimentos e bebidas pelos consumidores".

Todas as pessoas devem deixar de consumi-los, segundo a OMS, "exceto indivíduos com diabetes preexistente".

Um estudo publicado em 2014 na revista Nature mostrou, por exemplo, que o uso de adoçantes artificiais pode levar à intolerância à glicose, possivelmente devido a alterações na microbiota intestinal.

Em 2010, pesquisadores revisaram a literatura e descobriram que os adoçantes podem afetar o sistema de recompensa do cérebro ao intensificarem o desejo de açúcar, o que levaria a um aumento do consumo calórico. Os resultados foram publicados no Yale Journal of Biology and Medicine.

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