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Depois do cartão e do Pix, saiba qual o futuro do dinheiro

Consumidores no Brasil lidam melhor com as mudanças nas transações financeiras rumo à digitalização dos serviços

Tecnologia e Ciência|João Melo, Do R7*

Novas tecnologias financeiras são mais aceitas por brasileiros
Novas tecnologias financeiras são mais aceitas por brasileiros Novas tecnologias financeiras são mais aceitas por brasileiros

A forma como o consumidor brasileiro se relaciona com o dinheiro mudou bastante ao longo dos últimoas anos. Já foi a época dos carnês, cheques, boletos, cartões com tarja magnética ou com chip, e agora o uso quase universal dos smartphones vem abrindo um novo leque de opções para a realização de transações financeiras.

O papel moeda é, aparentemente, a forma de pagamento mais antiga que vai continuar por mais algum tempo sendo utilizada pelos consumidores para fazer suas compras.

“O cheque já caiu bastante em desuso. E o papel moeda até tem a dificuldade de rastreabilidade em algumas transações, mas ainda possui a questão cultural a seu favor, uma vez que as pessoas ainda têm o hábito de utilizá-lo”, destaca Cláudio Carvajal, coordenador acadêmico do curso de Administração do Centro Universitário FIAP e especialista em tecnologias de pagamento.

Novas formas de utilizar o dinheiro

No que diz respeito às novas formas de transações financeiras, a expectativa é que elas sejam populares entre os brasileiros com uma maior rapidez do que em outros países.

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Segundo uma pesquisa realizada pela Accenture, empresa especialista em serviços digitais, 43% dos brasileiros afirmam fazer uso de novas tecnologias financeiras, ficando atrás apenas da China (61%) e do México (57%).

“O consumidor brasileiro tem a característica de ser muito pioneiro na utilização de inovações em serviços financeiros. É uma população engajada em novidades e que abraça rapidamente o uso de formas de pagamento”, destaca Joana Henklein, diretora de estratégia e consultoria em serviços financeiros da Accenture.

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Um fator que potencializa ainda mais essa tendência é o uso dos smartphones no Brasil. Por meio deles, os consumidores não precisam mais se deslocar para realizar transferências bancárias ou fazer compras, tudo está na palma da mão.

Segundo a especialista da Accenture, essas transações digitais facilitam muito a relação entre o consumidor e os comerciantes, uma vez que muitas famílias brasileiras têm celulares em casa, mas não computadores, o que aumenta a adesão a novas tecnologias financeiras.

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“Tendo o smartphone como aliado, percebemos que muitas instituições financeiras estão conseguindo fazer a migração do cartão e meios de pagamento físico para um modelo 100% online. Hoje, a gente consegue fazer pagamento até através da aproximação dos telefones nas famosas maquininhas”, completa o professor do Centro Universitário FIAP.

Transações mais seguras

Junto com as novas tecnologias relacionadas às formas de pagamento, chegam também as dúvidas em relação a como elas poderão oferecer segurança para os consumidores.

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Carvajal acredita que há muito investimento, principalmente por parte dos bancos, para que os clientes estejam protegidos durante as transações. A implementação da criptografia para proteger senhas e também da biometria para validar os pagamentos tendem a estar cada vez mais presentes para oferecer segurança aos compradores.

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O futuro das transações financeiras

Em relação ao futuro das formas de pagamento, Joana Henklein aposta mais em uma consolidação das novas formas de transação, como o Pix, do que em alguma inovação que altere muito a maneira como o consumidor brasileiro lida com os serviços financeiros.

Cláudio Carvajal entende que as grandes empresas de tecnologia vão começar a participar cada vez mais da vida financeira de seus usuários, principalmente implementando serviços nas redes sociais.

“A grande tendência é que as chamadas bigtechs ingressarem com novos serviços relacionados a meios de pagamentos eletrônicos. Essas devem ser as mudanças de maior impacto e que trarão mais oportunidades, pensando nos empreendedores e varejistas, por exemplo”, afirmou o professor.

*Estagiário do R7 sob supervisão de Pablo Marques

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