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Defesa alega piora no quadro psiquiátrico de Torres e pede ao STF a revogação da prisão 

Pedido alega que ex-secretário apresenta sintomas de alteração emocional e crise de ansiedade, além de chorar compulsivamente

Brasília|Gabriela Coelho e Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Delegado da PF de carreira, ex-ministro Anderson Torres está preso desde 14 de janeiro
Delegado da PF de carreira, ex-ministro Anderson Torres está preso desde 14 de janeiro Delegado da PF de carreira, ex-ministro Anderson Torres está preso desde 14 de janeiro

A defesa do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres apresentou, nesta quarta-feira (26), ao Supremo Tribunal Federal, um pedido de revogação da prisão dele alegando piora significativa do quadro clínico. 

De acordo com a defesa do ex-secretário, que está preso desde 14 de janeiro, a manifestação se dá em razão da psiquiatra que o assiste ter concluído que há “risco de suicídio”.

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"Em laudo confeccionado em 22/04/2023, registrou que dentro desse contexto, vem aumentando o risco de tentativa de auto-extermínio. E apresentou sintomas de alteração emocional, em aparente crise de ansiedade, chorando de forma compulsiva, relatando enorme saudade de seus familiares, em especial de suas filhas, expondo palavras e ideias sem nexo, e expôs seu desânimo com a manutenção de sua vida", afirma a defesa. 

Nesta semana, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes negou o pedido para revogar a prisão preventiva de Torres. A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia se manifestado a favor da revogação da prisão.

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Na decisão, Moraes afirmou que a organização, a participação, o financiamento e o apoio aos atos praticados em janeiro configuram gravíssimos crimes, e, por isso, todos os envolvidos devem ser responsabilizados.

Segundo Moraes, a manutenção da prisão preventiva é importante porque há depoimentos de testemunhas e apreensão de documentos que apontam fortes indícios da participação de Torres na elaboração de uma suposta "minuta golpista" e em uma operação da Polícia Rodoviária Federal para tentar atrapalhar a participação popular no segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

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