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Dino autoriza uso da Força Nacional no RJ e libera R$ 43 milhões para segurança da Bahia

Medidas foram assinadas durante lançamento de plano de ação contra organizações criminosas

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Ações de socorro incluem também reforço no efetivo policial
Ações de socorro incluem também reforço no efetivo policial Ações de socorro incluem também reforço no efetivo policial

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, autorizou o uso de 300 integrantes da Força Nacional no estado do Rio de Janeiro e liberou R$ 43 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública para a Bahia, que enfrenta uma onda de violência. As medidas são desta segunda-feira (2) e foram assinadas por Dino durante o lançamento do Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Enfoc).

A princípio, Dino afirmou que o aporte para a Bahia era de R$ 20 milhões, mas depois se corrigiu — outros R$ 23 milhões já tinham sido liberados, o que elevou os recursos destinados ao estado para R$ 43 milhões. O investimento é destinado, segundo o ministério, ao fortalecimento das instituições de segurança pública e defesa da Bahia.

As ações de socorro ao Rio e à Bahia, chamadas de apoios emergenciais por Dino, incluem também reforço no efetivo policial. "Não tiramos essa sanções emergencias da nossa mente, tiramos do diálogo feito na semana passada [com os gestores locais]. No RJ, estamos alocando 270 policiais rodoviários federais a mais para ajudar e 300 homens da Força Nacional, não para susbtituir a polícia do estado, mas para apoiar. No caso da Bahia, estamos com efetivo adicional da PF, que cuida de operações táticas, e deslocamos viaturas da PF para lá, há semanas", explicou. 

Enfrentamento ao crime organizado

O Enfoc terá 40 ações e projetos, divididos em cinco eixos. O objetivo, segundo o ministério, é viabilizar a visão sistêmica das organizações criminosas, gerar integração institucional e informacional entre as redes de enfrentamento, valorizar os recursos humanos e fortalecer a investigação criminal e a atividades de inteligência.

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Os cinco eixos do programa são integração institucional e informacional; aumento da eficiência dos órgãos policiais; portos, aeroportos, fronteiras e divisas; aumento da eficiência do sistema de justiça criminal; e cooperação entre os entes.

Segundo Dino, o projeto será focado no fortalecimento da investigação criminal e atividade de inteligência, focado nas organizações criminosas. "Há aproximadamente 60 no território nacional, com duas mais destacadas, mas as facções regionais também estão devidamente mapeadas", afirmou o ministro.

Apesar das críticas à gestão do governo Lula na segurança pública, o Enfoc, segundo Dino, não foi motivado pelas ondas de violência que Rio de Janeiro e Bahia enfrentam. "Esse plano tem umas 80 páginas e está sendo construído há três meses. Portanto, não é uma reposta às crises, mas é útil no enfrentamento a elas", explicou.

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