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Governo aplica primeira dose de vacina contra a Covid 100% produzida no Brasil

Imunizante da Oxford/AstraZeneca foi produzido pela Fiocruz com ingrediente farmacêutico ativo fabricado pela própria fundação

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Marcelo Queiroga aplica primeira dose de vacina 100% produzida no Brasil
Marcelo Queiroga aplica primeira dose de vacina 100% produzida no Brasil Marcelo Queiroga aplica primeira dose de vacina 100% produzida no Brasil

O Ministério da Saúde realizou um ato nesta terça-feira (22) para celebrar a aplicação da primeira dose de vacina contra a Covid-19 produzida totalmente no Brasil. O imunizante é o Oxford/AstraZeneca, fabricado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Durante a cerimônia, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o Brasil avança na autossuficiência para produção de vacinas contra a Covid-19.

"Isso representa nossa liberdade em relação à produção de vacinas com IFA [ingrediente farmacêutico ativo] nacional. Parece um pequeno passo, mas na realidade é um grande salto para o nosso país. O governo investiu R$ 1,9 bilhão para a encomenda tecnológica e hoje nós podemos ter uma vacina que é segura, bastante eficaz e efetiva, e que no Brasil tem tido resultados extraordinários", ressaltou.

Segundo ele, com uma vacina 100% nacional, o Brasil pode reforçar a distribuição equitativa de vacinas. "Com isso, podemos nos associar aos esforços dos outros países que produzem vacinas para ampliar o acesso global à imunização", salientou.

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O ministro destacou que o governo federal já investiu mais de R$ 30 bilhões na aquisição de vacinas e que o Brasil tem uma das melhores campanhas de imunização contra a Covid-19 do mundo. 

"Essa foi a principal aposta do governo federal. Já distribuímos mais de 430 milhões de doses de vacinas com a população brasileira. Nós temos asseguradas, até fim do ano, mais de 500 milhões de doses. Com isso, temos certeza de conter o caráter pandêmico da Covid-19."

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Produção nacional

A Fiocruz começou a produção nacional em julho de 2021, quando o governo federal assinou um contrato com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca para importar a tecnologia necessária à produção industrial da vacina. A transferência de tecnologia possibilitou à fundação produzir o IFA do imunizante, o que acabou com a necessidade importação da matéria.

Desde então, a Fiocruz vinha realizando a produção de lotes testes para obter a autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de uso do IFA nacional, o que aconteceu em janeiro deste ano.

O primeiro lote de vacinas nacionais foi liberado pelo controle de qualidade interno da Fiocruz em 14 de fevereiro. As pouco mais de 550 mil doses disponibilizadas já compõem as entregas da Fiocruz contratadas pelo Ministério da Saúde para 2022. Ao todo, a pasta solicitou 105 milhões de doses da vacina da instituição para este ano, sendo 45 milhões de doses da vacina nacional.

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