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Lira quer ouvir Cade sobre fiscalização de 'lucro abusivo' da Petrobras

Presidente da Câmara critica margem de lucro da empresa e diz que estatal nada fez para conter alta dos combustíveis

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que a casa pode convidar o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Cordeiro, para explicar se o órgão adotou alguma medida para fiscalizar os lucros registrados pela Petrobras.

Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (7), Lira contestou os resultados financeiros da empresa. Segundo ele, a Petrobras tem conseguido lucro superior ao de outras petrolíferas com maior faturamento. Para o deputado, é necessário algum tipo de investigação sobre isso.

"Estamos avaliando um convite ao presidente do Cade, a princípio ele já se colocou à disposição, para que explique ao Congresso Nacional quais são as medidas que estão tomando com relação a esses eventuais abusos, ao excesso de lucros da Petrobras. O lucro da Petrobras é um descompasso. Ela tem que ser chamada à responsabilidade porque não é a favor de quem é acionista, é contra o povo brasileiro", ponderou Lira.

"O que é que a Petrobras tem de investimento no Brasil? Qual é a função social? Qual é a contribuição dela nesse momento de crise? Ela se moveu para quê?", acrescentou.

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No primeiro trimestre deste ano, a Petrobras registrou lucro líquido de R$ 44,5 bilhões, uma disparada de 3.718% ante o valor de R$ 1,1 bilhão obtido no mesmo intervalo de 2021. Além disso, a empresa transformou 31,6% de suas receitas em lucros entre janeiro e março deste ano.

"Trataremos Petrobras com pressão máxima. Não pode a Petrobras ter uma margem de lucro que beire 31%, totalmente ao contrário das maiores petrolíferas do mundo, que estão fazendo a sua parte, dando suas contribuições. A Petrobras não ficará ausente desse processo, o governo não ficará ausente desse processo, terá sua cota de participação", frisou o presidente da Câmara.

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