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Milton Ribeiro não cometeu crime ao disparar em aeroporto, conclui PF

Inquérito analisou se tiro acidental de Milton Ribeiro constituía crime, mas eximiu de culpa o ex-ministro da Educação

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro
Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro

A Polícia Federal concluiu que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro não cometeu crime quando disparou, acidentalmente, uma arma de fogo no aeroporto de Brasília, no fim de abril. A corporação instaurou inquérito para investigar se havia algum delito praticado por Ribeiro no aeroporto, mas a investigação foi finalizada e concluiu que não havia culpa.

Uma pessoa foi ferida, sem gravidade, por estilhaços. De acordo com o depoimento do ex-ministro na época, a arma disparou acidentalmente por volta das 17h, enquanto ele era atendido no balcão de uma companhia aérea para embarcar no voo das 19h50 para São Paulo. Ele disse que havia feito pela internet o procedimento burocrático para realizar o despacho da arma no aeroporto.

Segundo Milton Ribeiro, o disparo aconteceu quando ele manuseou a arma para separá-la do carregador. Ele disse ainda que o disparo ocorreu no momento em que ele tentava tirar a munição de forma discreta sem retirá-la da pasta.

O episódio aconteceu cerca de um mês após a exoneração do ministro da Educação. Milton Ribeiro deixou o MEC em meio às denúncias de um suposto esquema de tráfico de influência na pasta. Ele teria permitido que dois pastores que não têm cargo público, Arilton Moura Correia e Gilmar Silva dos Santos, pedissem propina em troca da liberação de recursos do ministério aos municípios.

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