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Ministro da Justiça pede a Ratinho que apure invasão de igreja

Ofício foi enviado por Anderson Torres nesta quarta-feira (10). Titular põe o ministério 'à disposição para elucidar o caso'

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Anderson Gustavo Torres, ministro da Justiça e Segurança Pública
Anderson Gustavo Torres, ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Gustavo Torres, ministro da Justiça e Segurança Pública

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, enviou, nesta quarta-feira (10), ofício ao governador Ratinho Júnior (PSD-PR) em que solicita apuração da invasão de uma igreja durante um protesto em Curitiba, no Paraná.

"Solicito os préstimos de Vossa Excelência no sentido de que haja a devida apuração dos fatos pela autoridade de Polícia Judiciária do Estado", diz o documento, obtido pela reportagem do R7. Torres põe o ministério "à disposição para auxiliar no que for necessário para a elucidação do caso".

Com a presença do vereador Renato Freitas (PT), um grupo de manifestantes que protestava contra o racismo interrompeu uma missa em Curitiba no último sábado (5). O ato dizia respeito ao assassinato do congolês Moïse Kabagambe, que ocorreu no Rio de Janeiro.

Vídeos que mostram a presença dos manifestantes na igreja circularam na internet e provocaram críticas, endossadas pela Arquidiocese de Curitiba, que falou em "agressividade".

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A manifestação teve, inicialmente, a concentração em frente à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no centro da capital paranaense. Durante o ato, os participantes foram abordados por um religioso, que teria argumentado que ocorria uma celebração naquele momento, por volta das 17h. O grupo, então, decidiu entrar na igreja, levando fotos e cartazes.

O vereador se defendeu nas redes sociais afirmando que o ato foi pacífico e que os participantes só entraram na igreja na parte final do ato. Segundo o petista, a motivação para a entrada dos manifestantes surgiu após a tentativa do religioso de “calar” a manifestação.

Em carta ao presidente da Câmara dos Vereadores de Curitiba, a Unigrejas (União Nacional das Igrejas e Pastores Evangélicos) defendeu a cassação do mandato do petista, repudiou o ato ocorrido e diz esperar que os envolvidos respondam criminalmente pelos atos.

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