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Aceleramos: novo Fiat Uno investe em tecnologia para ser referência entre rivais moderninhos

Linha 2015 do hatch ganhou sistema start-stop e câmbio automatizado acionado por botões

Carros|Luiz Betti, do R7, em Buenos Aires (Argentina)*

Novo Fiat Uno mudou pouco por fora e muito por dentro
Novo Fiat Uno mudou pouco por fora e muito por dentro Novo Fiat Uno mudou pouco por fora e muito por dentro

O Fiat Uno é um carro que conseguiu se reinventar. Lançado há 30 anos, ostentou por décadas o estilo quadradão antes de ganhar um visual mais jovem e descolado, em 2010, quando estreou a geração atual.

A plástica surtiu efeito, e o modelo rejuvenescido passou a atrair clientes não só movidos pela ótica racional. Desta vez, a Fiat mexeu pouco no visual e apostou em tecnologia para tornar o compacto, quem diria, referência em um segmento cheio de rivais atualizados.

As principais novidades da linha 2015 são o sistema start-stop, item de série na nova versão Evolution (R$ 34.990), e o câmbio automatizado acionado por botões, opcional disponível a partir da versão Way 1.4 (R$ 34.990) — veja todas as versões, preços e equipamentos na galeria de imagens abaixo.

Evolução popular

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Quem olha o novo Uno por fora pode demorar a achar as mudanças, mas elas estão lá: capôs mais vincados, faróis espichados, novos para-choques e lanternas com novo desenho interno.

Nova cabine ficou mais ergonômica e bem acabada
Nova cabine ficou mais ergonômica e bem acabada Nova cabine ficou mais ergonômica e bem acabada

Já na cabine, as mudanças são mais visíveis. O painel central ganhou revestimento de plástico brilhante (black piano) e trocou as saídas de ar circulares por grelhas verticais separadas pelo novo sistema de som.

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De fácil leitura, o painel de instrumentos recebeu um visor digital com dados do computador de bordo no centro do velocímetro.

São novos também os bancos, que ganhou cinto de três pontos no ocupante central traseiro, e a textura das portas, que trouxe do console os botões dos vidros elétricos. 

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Controles à mão do motorista, volante multifuncional, diversos porta-trecos espalhados pela cabine (inclusive no teto, solução emprestada do Idea) e itens como descansa braço central e banco traseiro bipartido garantem a boa ergonomia a bordo.

No geral o acabamento interno evoluiu, mas as peças mal encaixadas do console e vãos desiguais pela cabine lembram que, apesar da evolução, ainda estamos a bordo de um carro com proposta popular.

Rodando

Não há novidades em relação à motorização - as opções continuam os blocos flex 1.0 de 75 cv e 1.4 de 88 cv, que garantem desempenho honesto no trânsito cotidiano, com relativa disposição em acelerações e retomadas, dentro das limitações de sua cilindrada.

A estrutura do carro, por outro lado, ganhou materiais mais leves, reforço nas longarinas dianteiras e substituição do coxim radial pelo prismático para aumentar a rigidez torcional e isolamento acústico.

Sistema start-stop pode ser desativado por botão no painel
Sistema start-stop pode ser desativado por botão no painel Sistema start-stop pode ser desativado por botão no painel

Por enquanto, o sistema start-stop, que desliga o motor em paradas no trânsito e o religa assim que o motorista pisa no pedal da embreagem, é oferecido somente na versão Evolution.

Para ele funcionar, o motorista deve estar com o carro parado, cinto afivelado, câmbio no ponto morto e já ter atingido 7 km/h por mais de dois segundos. 

Uma vez desligado, o motor volta a funcionar manualmente caso o motorista pise no freio ou automaticamente após um minuto (com ar-condicionado) ou 2m45 (sem ar-condicionado). Para desligar o start-stop, é só apertar um botão no painel de instrumentos.

No trânsito portenho, onde o modelo foi avaliado, o sistema se mostrou ágil (são apenas 0,4s para desligar o motor), preciso e discreto, sem sacudir a cabine ou prejudicar o conforto acústico da cabine. Segundo a Fiat, a economia de combustível chega a 20%.

Vícios e virtudes

Pelo mesmo preço do Uno Evolution e seu start-stop, é possível escolher outra tecnologia inédita no segmento: o câmbio automatizado acionado por botões, disponível como opcional (R$ 2.980) a partir da versão Uno Way 1.4, que se diferencia pelo visual “aventureiro urbano”. 

À primeira vista, a ausência da manopla causa estranhamento. Porém, bastam alguns quilômetros para se acostumar. O que é mais demorado para assimilar, sobretudo após anos no mercado, é o comportamento do câmbio dualogic, que embora vendida em nova embalagem preserva os vícios de sempre, como os suspiros a cada troca de marcha.

Nesse ponto, nem as borboletas atrás do volante – outro item inédito para o segmento – aliviam o desconforto na hora das passagens. Entre os itens disponíveis, o Uno traz direção hidráulica de série desde a versão mais básica (Attractive), mas o ar-condicionado é opcional (R$ 3.000) até na versão topo de linha Sporting.

Com tecnologias inéditas no segmento, o novo Uno está bem armado para a guerra eletrônica que se configura entre os compactos ‘populares’, como Ford Ka, Hyundai HB20, Chevrolet Onix, Renault Sandero e Nissan March. Entre os rivais, há os que se destacam pelos motores modernos, ampla lista de itens de série, espaço amplo e baixo consumo de combustível. Nessa briga do “mais por menos”, quem sai ganhando é o consumidor.

*O jornalista viajou a convite da Fiat do Brasil

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