Uma criança de sete anos foi encontrada morta com mais de 40 facadas, em dezembro de 2015, em um tradicional colégio de Petrolina, no Pernambuco. A Polícia Civil afirmou, nesta terça-feira (29), que pelo menos cinco pessoas participaram da execução e que os suspeitos seriam funcionários da instituição
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Beatriz
Angélica Mota, de 7 anos, foi assassinada no dia 10 de
dezembro do ano passado, durante uma festa no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora
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O
delegado responsável pelo caso, Marceone Ferreira, afirma que há contradição e
mentira nos depoimentos de algumas testemunhas, que, somadas a provas físicas,
levaram aos supostos envolvidos. Há indícios de que houve premeditação do
crime.
— Descobrimos que pelo menos três chaves que dão
acesso a áreas estratégicas para a investigação teriam sumido em novembro do
ano passado. As chaves pertenciam a um segurança e dois assistentes de
disciplina da escola. Elas davam acesso a três portões que fecham uma
triangulação para rota de entrada e de fuga para os suspeitos
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Segundo
o perito Gilmario Lima, a vítima não teria sido morta dentro da sala de
material esportivo, onde o corpo foi encontrado. O especialista afirma que o
corpo foi colocado atrás de um armário.
— Ali, onde o corpo foi encontrado, não havia
sinais de que poderia ter acontecido um homicídio com arma branca com tamanha
brutalidade. Não havia fuligem ou poeira no corpo da criança, o que aponta que
ela não entrou no local andando ou arrastada
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Segundo os policiais,
um homem foi visto nas imagens das câmeras de segurança visivelmente nervoso;
outro negou ter estado dentro da quadra, mas foi visto nas imagens
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Outro suspeito pediu
para não trabalhar na quadra no dia do crime, mas testemunhas disseram que ele esteve
lá. Uma mulher também foi vista seguindo em direção ao local onde o corpo foi
achado e um quarto homem teria entrado em uma sala vazia, e passado 1 hora e 40 minutos no local
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Novas
testemunhas teriam confirmado a presença deste homem próximo ao bebedouro, para
onde Beatriz teria ido quando desapareceu. Tal suspeito é apontado pela polícia
como um dos assassinos. Ainda segundo o órgão, essa mesma pessoa teria abordado
outra criança
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O pai de Beatriz,
Sandro Romilton Ferreira, trabalha como professor de inglês no colégio em que a
filha foi encontrada morta. O docente chegou a subir no palco, montado na
quadra, para pedir ajuda das pessoas para localizarem a filha. A mãe da
criança, Lúcia Mota, também esteve presente na solenidade