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Transtornos mentais de suposto serial killer de GO podem reduzir pena, diz defesa

Tiago Gomes da Rocha vai a júri popular nesta terça pela morte de adolescente de 15 anos

Cidades|Do R7

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Nesse intervalo, segundo a polícia, 47 pessoas foram assassinadas em Goiânia por esfaqueamento e os criminosos nunca foram identificados. De acordo com o diretor geral João Carlos Gorski esses casos serão revistos.   — Vamos analisar cada caso para ver se tem alguma semelhança com a forma como o Tiago praticava os crimes
Em seu 13º júri popular, Tiago Henrique foi condenado a mais 26 anos de prisão pela morte de Beatriz Cristina de Oliveira, de 23 anos, ocorrida em 19 de janeiro de 2014, no Setor Nova Suíça, quando se dirigia a uma padaria. O julgamento aconteceu no último dia 25 de agosto no 1º Tribunal do Júri da capital. A vítima foi morta enquanto ia comprar pão no dia 19 de janeiro de 2014
No entanto, em fevereiro de 2015, laudo divulgado pela Junta Médica do Tribunal de Justiça de Goiás conclui que Rocha é psicopata — segundo o TJ-GO, a classificação está em desuso pelos profissionais da área, que agora usam o termo “transtorno de personalidade antissocial — mas é plenamente capaz de responder pelos seus atos
Além disso, o magistrado observou que há indícios de que Ana Karla foi atacada de forma inesperada, estando impossibilitada de se defender, já que o próprio vigilante confessou, na Delegacia da Polícia Civil, que avistou a adolescente andando na calçada, parou a motocicleta ao seu lado, proferiu voz de assalto e imediatamente desferiu um disparo no seu peito. Após a decisão de pronúncia, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. A 2ª Câmara Criminal, à unanimidade de votos, negou o recurso e confirmou o júri popular, seguindo voto do relator do processo, desembargador Edison Miguel da Silva Júnior. Veja a carta
O vigilante pede à sociedade uma chance de se curar e “de sorrir novamente”. Ele afirma ainda que na prisão não há tratamento e precisa de acompanhamento clínico e atribui à mídia a imagem criada pela sociedade. “Vocês veem um ser humano ou um monstro que a mídia criou? ”, indaga. O juiz Jesseir Coelho de Alcântara determinou a juntada aos autos da carta e que também seja dada ciência da mesma ao Ministério Público do Estado de Goiás e à defesa do acusado Defesa alega que serial killer de Goiás não é capaz de responder por crimes
O homem também pede compreensão pelos traumas que carrega e explica que precisa de tratamento clínico por ser portador de “bipolaridade, audição de vozes, raiva inexplicável, sentimento incontrolável” Familiares de vítimas de serial killer de Goiânia ficam frente- a- frente com suspeito
 Esta é a segunda vez que o acusado escreve carta para ser juntada a um processo. Em maio de 2015, Rocha também escreveu um texto em que falava que “houve erros em seu processo”, que foi “pressionado a falar na delegacia”, que “houve calúnias”, que a “imprensa causou tumulto” e que o resultado do laudo médico foi apenas “fachada” para condená-lo
Segundo o texto, enviado para a polícia em março de 2013, Gomes confessa onze assassinatos cometidos a facadas. Até agora, nos crimes atribuídos ao vigilante, apenas em um a vítima foi morta por esse tipo de arma. Dessa forma, faltariam dez casos
Júri A sessão do júri popular de Rocha será realizada no auditório do 2º Tribunal do Júri. A entrada do público será por ordem de chegada até o limite de capacidade. Será realizada transmissão ao vivo pela internet, no site www.tjgo.jus.br. A defesa do vigilante será feita pelo advogado Michel Pinheiro Ximango, constituído pelo juízo da 13ª Vara Criminal, em função das defensoras do acusado – Brunna Moreno, Welyta Ferreira dos Santos e Leonaine Alves de Camargo – terem renunciado ao mandato. Pelo MPGO atuará o promotor Cyro Terra Peres

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Nesse intervalo, segundo a polícia, 47 pessoas foram assassinadas em Goiânia por esfaqueamento e os criminosos nunca foram identificados. De acordo com o diretor geral João Carlos Gorski esses casos serão revistos.   — Vamos analisar cada caso para ver se tem alguma semelhança com a forma como o Tiago praticava os crimes
Em seu 13º júri popular, Tiago Henrique foi condenado a mais 26 anos de prisão pela morte de Beatriz Cristina de Oliveira, de 23 anos, ocorrida em 19 de janeiro de 2014, no Setor Nova Suíça, quando se dirigia a uma padaria. O julgamento aconteceu no último dia 25 de agosto no 1º Tribunal do Júri da capital. A vítima foi morta enquanto ia comprar pão no dia 19 de janeiro de 2014
No entanto, em fevereiro de 2015, laudo divulgado pela Junta Médica do Tribunal de Justiça de Goiás conclui que Rocha é psicopata — segundo o TJ-GO, a classificação está em desuso pelos profissionais da área, que agora usam o termo “transtorno de personalidade antissocial — mas é plenamente capaz de responder pelos seus atos
Além disso, o magistrado observou que há indícios de que Ana Karla foi atacada de forma inesperada, estando impossibilitada de se defender, já que o próprio vigilante confessou, na Delegacia da Polícia Civil, que avistou a adolescente andando na calçada, parou a motocicleta ao seu lado, proferiu voz de assalto e imediatamente desferiu um disparo no seu peito. Após a decisão de pronúncia, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. A 2ª Câmara Criminal, à unanimidade de votos, negou o recurso e confirmou o júri popular, seguindo voto do relator do processo, desembargador Edison Miguel da Silva Júnior. Veja a carta
O vigilante pede à sociedade uma chance de se curar e “de sorrir novamente”. Ele afirma ainda que na prisão não há tratamento e precisa de acompanhamento clínico e atribui à mídia a imagem criada pela sociedade. “Vocês veem um ser humano ou um monstro que a mídia criou? ”, indaga. O juiz Jesseir Coelho de Alcântara determinou a juntada aos autos da carta e que também seja dada ciência da mesma ao Ministério Público do Estado de Goiás e à defesa do acusado Defesa alega que serial killer de Goiás não é capaz de responder por crimes
O homem também pede compreensão pelos traumas que carrega e explica que precisa de tratamento clínico por ser portador de “bipolaridade, audição de vozes, raiva inexplicável, sentimento incontrolável” Familiares de vítimas de serial killer de Goiânia ficam frente- a- frente com suspeito
 Esta é a segunda vez que o acusado escreve carta para ser juntada a um processo. Em maio de 2015, Rocha também escreveu um texto em que falava que “houve erros em seu processo”, que foi “pressionado a falar na delegacia”, que “houve calúnias”, que a “imprensa causou tumulto” e que o resultado do laudo médico foi apenas “fachada” para condená-lo
Segundo o texto, enviado para a polícia em março de 2013, Gomes confessa onze assassinatos cometidos a facadas. Até agora, nos crimes atribuídos ao vigilante, apenas em um a vítima foi morta por esse tipo de arma. Dessa forma, faltariam dez casos
Júri A sessão do júri popular de Rocha será realizada no auditório do 2º Tribunal do Júri. A entrada do público será por ordem de chegada até o limite de capacidade. Será realizada transmissão ao vivo pela internet, no site www.tjgo.jus.br. A defesa do vigilante será feita pelo advogado Michel Pinheiro Ximango, constituído pelo juízo da 13ª Vara Criminal, em função das defensoras do acusado – Brunna Moreno, Welyta Ferreira dos Santos e Leonaine Alves de Camargo – terem renunciado ao mandato. Pelo MPGO atuará o promotor Cyro Terra Peres

Nesse intervalo, segundo a polícia, 47 pessoas foram assassinadas em Goiânia por esfaqueamento e os criminosos nunca foram identificados. De acordo com o diretor geral João Carlos Gorski esses casos serão revistos.   — Vamos analisar cada caso para ver se tem alguma semelhança com a forma como o Tiago praticava os crimes

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