Crivella tem 64% das intenções de votos válidos no Rio de Janeiro, diz pesquisa
Levantamento do Paraná Pesquisas indica Marcelo Freixo (PSOL) com 35,8% da preferência
Rio de Janeiro|Do R7
O senador Marcelo Crivella (PRB) caminha para ser eleito prefeito da cidade do Rio de Janeiro nas Eleições 2016. Levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (17) sugere que o republicano teria 64,2% dos votos válidos se o pleito fosse hoje, contra 35,8% de Marcelo Freixo (PSOL).
O estudo mostra um crescimento de Marcelo Crivella, uma vez que, no início de outubro, o candidato do PRB aparecia com 62,8% das intenções de votos válidos. Já Freixo chegou a marcar 37,2% das intenções de votos válidos no começo do mês — agora recuou a 35,8%, dentro da margem de erro da pesquisa.
A pesquisa ouviu 900 eleitores da cidade entre os dias 12 e 15 de outubro. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança atinge 95%. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número RJ- 01353/2016.
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A pesquisa divulgada hoje também reforça levantamento Datafolha divulgado na semana passada, quando Crivella aparecia com 66% das intenções de votos válidos e seu adversário tinha 34%.
Considerando a pesquisa estimulada, Crivella tem 51,4% das intenções de voto totais, contra 28,7% de Freixo, segundo o Paraná Pesquisas. Os indecisos seriam 5,7%, enquanto os eleitores que disseram que não votariam em nenhum deles somam 14,2%.
Rejeição
O instituto Paraná Pesquisas também perguntou aos eleitores entrevistados em quem eles não votariam "de jeito nenhum". O estudo mostra que a rejeição de Marcelo Freixo é de 57,6%, enquanto 38,2% não escolheriam Marcelo Crivella. Os que não souberam somaram 6,2% e os entrevistados que disseram que poderiam votar nos dois nomes somam 11,6%.
Problemas do Rio
Os entrevistados apontaram que os principais desafios do novo prefeito, independentemente de quem será eleito, estão concentrados na área de segurança pública/violência — 43,3% dos participantes indicaram esse tema. Outros 38,9% dos eleitores ouvidos disseram que a saúde é o principal "gargalo" da cidade.
Em seguida, foram apontadas as áreas da "educação/escolas" (3,9%), desemprego (3%), corrupção (2,7%), transporte coletivo (1,2%) e outras citações (5,8%). Os entrevistados que não souberam foram 0,9% e aqueles que disseram que a cidade não tem problemas, 0,3%.