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Senador dos EUA quer cancelar ajuda financeira para Uganda por lei antigay

Patrick Leahy é o membro mais antigo da Casa e presidente da sua Comissão Judiciária 

Internacional|Do R7, com AFP

Um influente membro do Congresso americano propôs na terça-feira (25) paralisar as ajudas concedidas a Uganda depois de o governo dessa nação africana ter aprovado uma polêmica lei que pune os homossexuais com prisão perpétua.

"Estou profundamente preocupado com a decisão do presidente de Uganda (Yoweri) Museveni de assinar uma lei anti-homossexual", declarou em um comunicado o senador Patrick Leahy, o membro mais antigo da Casa e presidente da Comissão Judiciária do Senado.

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"Boa parte da ajuda americana para Uganda é para o povo de Uganda, incluindo aqueles que integram o grupo LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) ugandense, cujos direitos humanos estão sendo violados tragicamente", afirmou.

Segundo a iniciativa de Leahy, "precisamos rever exaustivamente toda a ajuda a Uganda, incluindo a oferecida por meio do Banco Mundial e de outras organizações multilaterais".

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Washington está entre os principais doadores internacionais de fundos para Uganda. Para 2014, o Congresso havia pedido US$ 456,3 milhões em ajuda para a empobrecida nação africana - a maioria para programas de saúde.

O Departamento de Estado informou que está avaliando um leque de opções para responder oficialmente à adoção da controversa lei, depois que o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que "estamos fazendo uma revisão da nossa relação com Uganda, à luz dessa decisão".

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Leahy dirige a subcomissão que trata de assuntos do Departamento de Estado e de operações no exterior, e tem diversas opções à disposição, incluindo a possibilidade de impôr condições para um projeto de assistência a Uganda em 2015.

Na segunda-feira, o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, promulgou uma polêmica lei que endurece a repressão à homossexualidade, ignorando críticas e pressões internacionais.

As relações gays já eram punidas com prisão perpétua nesse país africano, mas a nova legislação, adotada por esmagadora maioria em 20 de dezembro pelo Parlamento, proíbe qualquer "propaganda" da homossexualidade e torna obrigatória a denúncia de qualquer que um assuma ser homossexual.

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