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Assembleia abre investigação contra deputado Gustavo Perrella em caso de helicóptero

Mesa Diretora vai proibir reembolso com combustível de aeronave 

Minas Gerais|Enzo Menezes, do R7

Deputado negou que soubesse do voo, mas voltou atrás após declaração de piloto preso
Deputado negou que soubesse do voo, mas voltou atrás após declaração de piloto preso

A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa de Minas Gerais vai investigar a conduta do deputado Gustavo Perrella (SDD), que empregava no parlamento um funcionário particular, o piloto Rogério Antunes, preso com 445 kg de cocaína no helicóptero de propriedade do deputado. O funcionário das empresas da família do senador Zezé Perrella (PDT) foi exonerado da Assembleia e demitido da companhia.

O presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro (PP), afirmou em nota nesta quinta-feira (28) que o reembolso de combustíveis para aeronaves será proibido. De acordo com o portal transparência da Assembleia, em denúncia do jornal O Tempo, Gustavo Perrella abastecia a aeronave com verba pública destinada a reembolsar gastos com combustíveis. Só em 2013, foram gastos R$ 14 mil com este fim. Pinheiro destacada que o uso de verba indenizatória não é ilegal, mas decidiu assim mesmo proibir o reembolso por conta da repercussão do caso.

Segundo o presidente, a Assembleia não pode admitir "comportamento que não esteja de acordo com a seriedade e o decoro exigidos". A nota ainda destaca que o parlamento aguarda apuração rápida da Polícia Federal sobre o tráfico de drogas.

Polícia Federal


Perrela vai depor à Polícia Federal sobre o uso do helicóptero, registrado em nome de uma de suas empresas, Limeira Agropecuária e Participações. Segundo a Polícia Federal no Espírito Santo, não há indícios no processo que liguem o deputado ao transporte de drogas. O piloto disse que pensava se tratar de implementos agrículas mas desconfiou da carga de drogas. Já o co-piloto, Alexandre Júnior, afirmou em depoimento que pensava carregar "muamba" do Paraguai.

Gustavo Perrella afirmou que não sabia do voo, já que a aeronave estaria em manutenção. O piloto, no entanto, afirmou ter pedido autorização por celular e o próprio advogado do deputado foi obrigado a voltar atrás em sua versão.

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