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Família que adotou criança vítima de maus tratos perde guarda para pais biológicos na Grande BH

Decisão judicial saiu na noite dessa quinta-feira (17)

Minas Gerais|Do R7

Mãe adotiva e a criança antes da decisão judicial
Mãe adotiva e a criança antes da decisão judicial

O drama que duas famílias vivem em relação à guarda de uma menina de quatro anos e meio que vive com os pais adotivos em Contagem, na Grande BH, foi decidido pela Justiça, no final da noite dessa quinta-feira (17).

A criança, que foi retirada de casa aos dois meses, quando a Vara da Infância e da Juventude comprovou os maus tratos sofridos pelos pais, será devolvida aos pais biológicos. Ela viveu em um abrigo porque a família não tinha condições de cuidá-la.

A pequena ganhou um novo lar na casa de Liamar de Almeida e Válbio Messias da Silva, mas a mãe biológica, Maria da Penha, disse que está recuperada de uma depressão e requereu a guarda.

De acordo com a determinação judicial, a criança será devolvida aos pais biológicos nos próximos quatro ou cinco meses. Além disso, no início do primeiro mês, ela terá que ser acompanhada por psicólogos e assistentes sociais na Vara da Infância e Juventude de Contagem e, no final, já começar a encontrar com com os pais biológicos. Já no segundo mês, a menina poderá ter contato com os seus seis irmãos. Entretanto, o procedimento adotado até o quarto mês ainda será detalhado. O previsto é que, no final do quarto ou quinto mês, uma nova audiência seja agendada para marcar a data definitiva de retorno.


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Antes de saber que teria que devolver a filha adotiva, Liamar se desesperou ao pensar em ser obrigada a entregar a menina.


— Ela tem escola, assistência médica, foi acolhida na minha família com muito carinho. Todos na minha família amam a minha filha. Passamos cinco anos numa fila, passamos tudo que o juizado pediu .Estamos rigorosamente dentro da lei. Se for obrigada pela Justiça, eu entregarei. Mas por livre e espontânea vontade, nunca causaria uma dor dessa à minha filha.

Já o pai biológico, Robson Assunção, fez questão de dizer que queria a caçula de volta.

— Ela é minha filha. E a mãe está aqui. Nem o pai nem a mãe está doente. Trabalho pra sustentar meus filhos. Se estou cuidando de seis, posso cuidar de sete.

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