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Justiça adia júri de médica acusada de integrar "Bando da Degola"

Adiamento atende a um pedido do promotor Francisco Santiago

Minas Gerais|Do R7

Empresários Fabiano Ferreira Moura e Rayder Santos Rodrigues foram assassinados em abril de 2010
Empresários Fabiano Ferreira Moura e Rayder Santos Rodrigues foram assassinados em abril de 2010 Empresários Fabiano Ferreira Moura e Rayder Santos Rodrigues foram assassinados em abril de 2010

A Justiça acatou o pedido do Ministério Público e adiou o júri popular da médica Gabriela Ferreira da Costa. Ela é acusada de ser uma das integrantes do "Bando da Degola", quadrilha que teria assassinado os empresários Fabiano Ferreira Moura e Rayder Santos Rodrigues em abril de 2010 no bairro Sion, região centro-sul de Belo Horizonte.

De acordo com o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), o julgamento previsto para ter início na manhã desta quinta-feira (30) foi transferido para o dia 31 de março de 2015 a pedido do promotor Francisco Santiago, que alegou problemas de saúde.

Gabriela Ferreira foi indiciada por homicídio, sequestro, cárcere privado, extorsão, associação criminosa e destruição e ocultação de cadáver. Além dela, o ex-policial André Luiz Bartolomeu também deve ser levado a júri popular somente no ano que vem. Já o advogado Luiz Astolfo Sales Bruno aguarda uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre um recurso especial impetrado pela defesa do réu junto à corte.

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Outros quatro réus já foram condenados por envolvimento no crime. Em setembro deste ano, o pastor Sidney Eduardo Benjamin foi condenado a três anos de prisão em regime aberto por destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha e foi inocentado do crime de duplo homicídio triplamente qualificado, cárcere privado e extorsão.

Em julho passado, o norte-americano Adrian Gabriel Grigorcea foi condenado a 30 anos de reclusão por dois crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha. Já em setembro do ano passado, Frederico Flores, apontado como líder do bando, foi sentenciado a 39 anos de reclusão por homicídio qualificado, sequestro e cárcere privado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha.

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O estudante Arlindo Soares Lobo foi condenado a 44 anos de reclusão, em julho de 2013, e o ex-policial Renato Mozer a 59 anos de reclusão, em dezembro de 2011, ambos por homicídio qualificado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha.

Entenda o caso

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O Ministério Público denunciou Frederico Flores e outras sete pessoas pelo sequestro, extorsão e assassinato dos empresários Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39, entre os dias 10 e 11 de abril de 2010.

Após sequestrar as vítimas e realizar saques e transferências de valores de suas contas, o grupo matou e degolou os empresários em um apartamento no bairro Sion. Em seguida, eles teriam transportado os corpos, no porta-malas do carro de uma das vítimas, até Nova Lima, na Grande BH, onde os cadáveres foram desovados parcialmente incendiados.

De acordo com a denúncia, os empresários estariam envolvidos em estelionato e atividades de contrabando de mercadorias importadas, mantendo em seus nomes várias contas bancárias, de onde eram movimentadas grandes quantias de dinheiro. Mas, as atividades ilícitas chegaram ao conhecimento de Flores, líder do "Bando da Degola", que passou a manifestar o desejo de extorqui-los e obteve ajuda dos demais acusados. 

Líder do "Bando da Degola", Frederico Flores foi condenado a 39 anos de prisão pelo assassinato de dois empresários em abril de 2010 na capital mineira.

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