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Japão está pronto a oferecer remédio experimental contra ebola

Segundo porta-voz do governo japonês, país tem doses disponíveis para 20 mil pessoas

Saúde|Da Agência Brasil

ebola, estados unidos
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O Japão está pronto para oferecer um medicamento experimental desenvolvido no país para conter o surto de ebola que ameaça o planeta, anunciou nesta segunda-feira (25) o porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga.

— O nosso país está, caso a OMS (Organização Mundial da Saúde) o requeira, preparado para fornecer o medicamento que está pronto para ser aprovado, em um trabalho de cooperação.

A OMS tem discutido a utilização de remédios ainda não aprovados como forma de combater o surto de ebola na África, que já causou a morte de mais de 1.400 pessoas e deixou milhares infectados. Atualmente, não existe nenhum medicamento específico de combate ao vírus ebola, apesar de várias drogas estarem em desenvolvimento.

"Ainda não podemos dizer se remédio contra o ebola funciona", afirmam cientistas 

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A utilização de um produto experimental, chamado ZMapp, em dois cidadãos norte-americanos e em um padre espanhol abriu intenso debate ético sobre a utilização de medicamentos não homologados. Disponível em quantidades muito pequenas, o remédio apresentou resultados promissores nos dois cidadãos americanos, mas o padre espanhol acabou morrendo. A Mapp Bioparmaceutical, companhia produtora do medicamento, disse ter enviado para a África todas as doses disponíveis da nova droga.

Médico liberiano infectado com ebola morre mesmo após tratamento experimental

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O remédio japonês, desenvolvido pela Fujifilm Holdings e que foi aprovado em março pelas autoridades do país como antigripal, está em testes nos Estados Unidos e não apresenta problemas de fornecimento. De acordo com o porta-voz Suga, há doses disponíveis para 20 mil pessoas.

Desde o início da epidemia de ebola, em março, e até 20 de agosto, a OMS contabilizou 1.427 mortos em 2.615 casos identificados. A Libéria é o país mais afetado, com 624 mortos em 1.082 casos, seguindo-se a Guiné-Conacri, com 407. Serra Leoa e a Nigéria registram, respectivamente, 392 mortos e cinco mortos. 

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A OMS tem discutido a utilização de remédios ainda não aprovados como forma de combater o surto de ebola na África, que já causou a morte de mais de 1.400 pessoas e deixou milhares infectados. Atualmente, não existe nenhum medicamento específico de combate ao vírus ebola, apesar de várias drogas estarem em desenvolvimento.

A utilização de um produto experimental, chamado ZMapp, em dois cidadãos norte-americanos e em um padre espanhol abriu intenso debate ético sobre a utilização de medicamentos não homologados. Disponível em quantidades muito pequenas, o remédio apresentou resultados promissores nos dois cidadãos americanos, mas o padre espanhol acabou morrendo. A Mapp Bioparmaceutical, companhia produtora do medicamento, disse ter enviado para a África todas as doses disponíveis da nova droga.

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