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Supremo acaba cálculo e penas de condenados mensalão superam 280 anos

Marcos Valério teve maior punição, com 40 anos de cadeia

Brasil|Do R7

Na última quarta (28), ministros definiram punição para Roberto Jefferson
Na última quarta (28), ministros definiram punição para Roberto Jefferson

A pena dos 25 condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do mensalão totaliza 281 anos e seis meses, conforme as sentenças impostas pelos ministros.

Na última quarta-feira (28), os nove magistrados da mais alta Corte do País determinaram as penas do ex-deputado federal e delator do mensalão Roberto Jefferson; do deputado federal João Paulo Cunha; e do ex-tesoureiro informal do PTB Emerson Palmieri.

Juntos, eles pegaram 20 anos e quatro meses de cadeia. Entre os três, a maior pena foi a de Cunha, que foi condenado a nove anos e quatro meses de cadeia. Beneficiado por ter delatado o esquema, Jefferson ficará sete anos atrás das grades. Já Palmieri pegou quatro anos e cumprirá em regime aberto.

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A maior pena ficou com o publicitário Marcos Valério, considerado o pivô do esquema do mensalão. Sozinho, ele foi condenado a cumprir 40 anos e quatro meses de cadeia.


O segundo no ranking das penas é Ramon Hollerbach, um dos sócios de Valério na época do esquema. Ele foi condenado pelo STF a passar 29 anos e sete meses atrás das grades.

Cristiano Paz, também ex-sócio de Valério nas agências de publicidade, teve a terceira maior pena até aqui: 25 anos de prisão.


Nesta segunda-feira (26), mais seis réus condenados tiveram as penas definidas. Juntos, a base aliada do governo na época, composta por deputados na ocasião do escândalo ou que ocupam o posto atualmente, tiveram uma pena somada de 39 anos e oito meses de prisão.

O deputado Pedro Henry (PP-MT) foi condenado a sete anos e dois meses de cadeia pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ex-deputado do PTB Romeu Queiroz foi condenado a seis anos e seis meses de prisão, também por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Bispo Rodrigues, ex-deputado do antigo PL, pegou seis anos e três meses pelos mesmos delitos.

José Borba, ex-deputado do PMDB na época do escândalo, deverá cumprir dois anos e seis meses de prisão pelo crime de corrupção passiva.

O deputado federal Valdemar Costa Neto (PP-SP) pegou sete anos e dez meses de cadeia pelos crimes de corrupção passiva e 41 operações de lavagem de dinheiro no processo do mensalão.

Por fim, o ex-presidente do PP na época, Pedro Corrêa, foi condenado a nove anos e cinco meses de prisão por formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

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