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R7 Brasília

Após ataque em creche de SC, distritais criam subcomissão sobre combate à violência escolar

Parlamentares do DF preparam agenda de debates para impedir ataques semelhantes em estabelecimentos de ensino da capital

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Homenagem a vítimas de ataque a creche em Blumenau (SC)
Homenagem a vítimas de ataque a creche em Blumenau (SC)

A Comissão de Defesa de Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa do Distrito Federal criou nesta terça-feira (11) uma subcomissão para tratar da prevenção de ataques violentos a escolas. Parlamentares também vão realizar audiências públicas com especialistas.

Os distritais ainda precisam definir quem vai compor a subcomissão e o plano de trabalho do grupo.

As medidas acontecem após o ataque em uma creche particular em Blumenau (SC) na última quarta-feira (5). Um homem de 25 anos armado com uma machadinha pulou o muro do estabelecimento de ensino particular e matou quatro crianças com idades entre 5 e 7 anos.

Segundo os distritais, a meta é evitar que atentados como esse aconteçam no DF.


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Os parlamentares se programam para uma audiência pública sobre o tema. O requerimento é do deputado Joaquim Roriz Neto (PL). No documento, o distrital destaca a série de ataques em escolas no Brasil nos primeiros quatro meses de 2023.

"Temos a notícia de diversas ocorrências como o massacre de Blumenau, o assassinato de uma professora em uma escola de São Paulo, racismo em escolas de Ceilândia, bem como inúmeros outros casos noticiados", destacou.


Denuncie

O Ministério da Justiça e Segurança Pública criou um canal para receber denúncias sobre ameaças e ataques contra as escolas. A medida faz parte de um pacote de ações de prevenção criado pelo governo federal após o atentado em uma creche em Santa Catarina em que quatro crianças foram mortas e outras quatro ficaram feridas.

ACESSE AQUI A PÁGINA PARA DENÚNCIAS

As pessoas que denunciarem pelo canal terão a identidade preservada, e as informações serão mantidas sob sigilo. A ação faz parte da Operação Escola Segura e terá o apoio da equipe do Ciberlab, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, na análise das informações.

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