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Convenção vai discutir novas políticas públicas para geração de empregos no DF

Evento também quer debater o incentivo ao empreendedorismo e a inserção da mulher no mercado de trabalho

Brasília|Do R7, em Brasília

Mulheres empreendedoras
Mulheres empreendedoras Mulheres empreendedoras

A geração de emprego e o incentivo ao empreendedorismo feminino vão ser temas debatidos na Convenção Empreendedorismo, Trabalho, Emprego e Renda neste sábado (4), no Distrito Federal. O objetivo do evento é apontar alternativas e políticas públicas para diminuir as desigualdades sociais por meio de mais acesso ao mercado de trabalho e linhas de crédito para pequenos empresários.

O evento será realizado no auditório do Centro Educacional CCI, QN 401, conjunto B, Samambaia Norte, e a programação começa às 15h, com credenciamento dos participantes até as 12h do sábado (4). As inscrições podem ser feitas pelo email fenaenacional@gmail.com ou pelo WhatsApp (61) 99376-4162.

Segundo Sebastião Teo, presidente do Fórum dos Trabalhadores do Brasil (Fotrab) e secretário nacional do movimento Trabalhadores Republicanos, o DF tem potencial para absorver parte das pessoas ociosas na capital federal. 

“Temos cerca de 18 mil vagas ociosas, especialmente no mercado da tecnologia, área em que muitas empresas do DF contratam pessoas de fora, exatamente por causa da falta de qualificação profissional”, alerta.

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A ministra da Mulher, Aparecida Gonçalves, o deputado federal Julio Cesar (Republicanos) e o deputado distrital Martins Machado (Republicanos) devem participar do evento.

Leia também: Convenção discute as novas políticas públicas para a Amazônia Legal

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Nessa linha, a convenção também tem o objetivo de provocar os governos federal e do DF a melhorar as ferramentas de intermediação entre o trabalhador e o empregador. “É preciso usar melhor as ferramentas de orientação que os governos têm para que as pessoas tenham condições de disputar as vagas. E essa intermediação precisa ser mais ostensiva por parte do Ministério do Trabalho.”

Empreendedorismo feminino

Durante a convenção, um grupo de 120 mulheres vai receber o certificado do curso Mulher Empreendedora, uma parceria entre a Federação dos Empreendedores do Brasil (Fenae) e o Ministério da Mulher. O projeto foi viabilizado por meio de emenda do deputado federal Julio Cesar, no valor de R$ 200 mil.

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O parlamentar explica que, durante quatro meses, elas tiveram aulas sobre noções de contabilidade e sobre como fazer um plano de negócios, buscar investidores e aprenderam o passo a passo para abrir uma empresa.

“Essa capacitação é uma possibilidade de inserir as mulheres no mercado de trabalho, ajudá-las a abrir o próprio negócio e ainda empregar outras pessoas. Isso é inclusão social de fato porque, para nós, a oportunidade de gerar emprego e renda é o melhor programa social”, destaca Teo.

Segundo dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) divulgados em março de 2022, as mulheres do DF ainda convivem com desvantagens históricas em relação aos homens no mercado de trabalho.

A desigualdade fica mais evidente nas taxas de desemprego e nos níveis de remuneração de ambos os sexos. Entre as mulheres, a taxa de desemprego é de 19,4%, contra 14,5% dos homens. Quanto à remuneração, os homens ganham, em média, 25% a mais que as mulheres.

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