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Coronel da PM de São Paulo recusa cargo no Ministério da Justiça

Nivaldo César Restivo foi indicado por Flávio Dino para assumir a Secretaria Nacional de Políticas Penais, mas declinou do convite

Brasília|Do R7, em Brasília

O coronel da Polícia Militar Nivaldo César Restivo
O coronel da Polícia Militar Nivaldo César Restivo O coronel da Polícia Militar Nivaldo César Restivo

O coronel da Polícia Militar de São Paulo Nivaldo César Restivo anunciou nesta sexta-feira (23) que não vai assumir o posto de secretário nacional de Políticas Penais no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Restivo foi indicado para o cargo pelo futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), na quarta-feira (21). Contudo, ele divulgou uma nota em que informa que não aceitará o convite.

"Em que pese a motivação e o entusiasmo para contribuir, precisei considerar circunstâncias capazes de interferir na boa gestão. A principal delas é a impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva ao importante trabalho de fomento das Políticas Penais, com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal", disse o coronel da PM.

O nome de Restivo não agradou a aliados de Lula, devido à ligação do coronel com o massacre do Carandiru, em 1992. No ano do episódio, ele era tenente do Batalhão de Choque e ficou responsável pelo suprimento do material logístico da tropa policial. Restivo chegou a ser réu por lesão corporal grave, mas o processo prescreveu em 2014.

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Essa é a segunda baixa na futura gestão de Dino à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Nesta semana, ele desistiu da indicação do delegado Edmar Camata para a chefia da PRF (Polícia Rodoviária Federal) por causa do apoio declarado do indicado à operação Lava Jato.

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