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CPI que investiga ocupações do MST ouve ministro da Agricultura nesta quinta

Carlos Fávaro deve explicar a política de reforma agrária do governo e a atuação do ministério frente à ação do movimento social

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura Carlos Fávaro, ministro da Agricultura

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, participa nesta quinta-feira (17) na CPI que investiga a ação do MST (Movimento dos Trabalhadores sem Terra). Ele deve ser questionado sobre a política de reforma agrária do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ligação do ministério com o movimento social e quais medidas tem sido tomadas diante das ocupações de terra. Por se tratar de um convite, Fávaro não tem a obrigação de comparecer ao colegiado.

Na terça-feira (15), o ministro chegou a informar ao presidente da CPI, tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), que não iria à reunião por causa do volume de compromissos na agenda. No entanto, o comunicado não foi bem recebido por parlamentares da oposição. Com isso, Fávaro voltou atrás e confirmou presença no colegiado.

Ruralistas

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), articula para aumentar a representação da bancada ruralista na CPI. Nesta quarta-feira (16), ele se reuniu com o presidente da comissão, tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), e com o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), e escutou o apelo para recompor a comissão, com mais espaço para parlamentares ligados ao agronegócio

Em contrapartida, a oposição deve tirar o ministro da Casa Civil, Rui Costa, do foco da comissão. Na semana passada, o próprio Lira anulou a convocação do ministro, que deveria depor na comissão.

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A oposição era maioria na CPI do MST, no entanto, perdeu sete integrantes nos últimos dias, depois de mudanças feitas nas cadeiras ocupadas por partidos do chamado centrão. Com isso, os parlamentares desses partidos mais alinhados à oposição foram substituídos por deputados da base. A medida ocorreu após articulação do governo.

Na quarta-feira (15), depois de pressão do relator, deputado Ricardo Salles (PL-SP), dois parlamentares da oposição conseguiram vagas de titulares: a deputada Magda Mofatto (PL-GO) e o deputado Zé Trovão (PL-SC).

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