Derrotados nas eleições, aliados de Lula são acomodados em ministérios do futuro governo
Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB) serão ministros da Fazenda e dos Portos e Aeroportos, respectivamente
Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Derrotados nas eleições deste ano, aliados do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram acomodados em ministérios do futuro governo. O petista anunciou na manhã desta quinta-feira (22) nomes que vão ocupar 16 pastas a partir de janeiro de 2023.
Os ex-candidatos Fernando Haddad (PT-SP) e Márcio França (PSB-SP) vão chefiar a Fazenda e os Portos e Aeroportos, respectivamente. Haddad perdeu a disputa ao Governo de São Paulo para Tarcísio de Freitas (Republicanos). Já França não venceu a eleição ao Senado por São Paulo para Marcos Pontes (PL).
Durante coletiva de imprensa, Lula anunciou 16 futuros ministros. São eles: Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), Jorge Messias (Advocacia-Geral da União), Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União), Nísia Trindade (Saúde), Camilo Santana (Educação), Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e Márcio França (Portos e Aeroportos). Há expectativa que a ex-candidata à presidência da República Simone Tebet (MDB) seja anunciada como ministra. A senadora apoiou a eleição do Lula durante o segundo turno.
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O presidente eleito já tinha anunciado os seguintes nomes: Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Cida Gonçalves (Mulheres), Wellington Dias (Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome), Margareth Menezes (Cultura), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Anielle Franco (Igualdade Racial), Silvio Almeida (Direitos Humanos e Cidadania) e Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).
Ao menos seis ministros disputaram as eleições deste ano e ganharam: os deputados federais Padilha e Marinho, ambos por São Paulo; os senadores Santana (CE), Dias (PI) e Dino (MA) e o vice-presidente da República, Alckmin.