Ex-refém do grupo Hamas é incluída entre as 100 pessoas mais influentes de 2025
Noa Argamani foi sequestrada em outubro de 2023 e passou 246 dias como refém do grupo terrorista Hamas
Brasília|Do R7, em Brasília

A ex-refém do grupo terrorista liderado pelo Hamas, Noa Argamani, foi eleita uma das 100 pessoas mais influentes de 2025 pela revista Time, ao lado de líderes mundiais. Ela ficou 246 dias sequestrada após ser capturada em outubro de 2023. Pelas redes sociais, Noa disse que se sente honrada e grata pelo reconhecimento para continuar “a lançar luz sobre a crise dos reféns e os horríveis ataques de 7 de outubro”.
“É um poderoso lembrete da necessidade urgente de continuar a nos manifestar. Sinto-me especialmente honrada por servir como voz para os reféns que permanecem em cativeiro — aqueles que não conseguem falar por si mesmos. Minha vida mudou para sempre em 7 de outubro. Passei 246 dias como refém, privada de liberdade e controle. Desde o meu resgate, prometi fazer tudo o que estiver ao meu alcance para trazer os outros para casa — incluindo meu amor, meu parceiro, Avinatan Or, que ainda está preso nos túneis de Gaza”, lamentou.
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Ela destacou que ainda há 59 reféns em Gaza. “Pessoas inocentes. Eles precisam de nós. Não podemos parar”, afirmou. Recentemente, Noa também se encontrou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na ocasião, destacou que seria a voz dos que ainda estavam em cativeiro.
Esposo de Kamala Harris, Douglas Emhoff, que também é judeu, disse que o vídeo de Noa Argamani, enquanto ela era sequestrada, estará para sempre gravado em sua alma. “Ela dançava alegremente com tantas outras pessoas no festival de música quando o Hamas lançou seu brutal ataque terrorista. Ao ser sequestrada em Gaza em uma motocicleta, sua expressão angustiante tornou-se um símbolo da dor e do trauma que judeus em todo o mundo, inclusive eu, continuam a sentir”, disse.
Ele disse ainda que Kamala Harris e ele apoiam a luta “pela libertação de todos os reféns”. “Não podemos desistir até que todos eles estejam em casa. A defesa de Noa iluminou a extrema brutalidade do Hamas, mas, mais importante, sua bravura personificou a resiliência e a força judaicas, mesmo nos piores momentos”, afirmou.
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