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Flávio Dino diz que Lula vai avaliar se mantém o Gabinete de Segurança Institucional

O ministro da Justiça afirmou que o presidente deve se decidir sobre o órgão depois da viagem a Portugal

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Dino disse que modelos serão avaliados por Lula
Dino disse que modelos serão avaliados por Lula Dino disse que modelos serão avaliados por Lula

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta quinta-feira (20) que eventuais mudanças na estrutura do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ou mesmo a extinção do órgão vão ser avaliadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na próxima semana, depois que o chefe do Executivo retorne de viagem. Lula embarca para Portugal nesta quinta.

Dino disse que não há condições de debater novos nomes para o comando do GSI antes da decisão do presidente. "Tem uma premissa de se haverá ou não [GSI], e, em havendo GSI, se será comandado por um civil ou um militar. Então, realmente não há condições neste momento de debater nomes, porque é preciso que antes o presidente da República faça o arbitramento do modelo que vai adotar."

Dino lembrou que há países cujos órgãos como o GSI são comandados por civis, mas que essa será uma decisão para os próximos dias. "Tivemos um fato novo, Capelli está lá provisoriamente, entre outros motivos, para fazer essa análise [sobre os militares no GSI], e o presidente Lula vai tomar a decisão final sobre a natureza do GSI e em que termos e como será essa eventual nova estruturação", comentou. 

Ontem, Gonçalves Dias, que chefiava o GSI, pediu demissão do cargo após o vazamento de imagens do circuito de segurança do Palácio do Planalto que mostram que ele estava no prédio quando a sede do Executivo foi palco de atos de vandalismo, em 8 de janeiro. O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, foi nomeado para chefiar a pasta interinamente.

O ministro ainda disse que não assistiu às imagens do Palácio do Planalto, "porque não é meu papel e porque eu não pedi". Em seguida, saiu em defesa do general Gonçalves Dias e disse que não acredita que ele "agiu em conluio com criminosos".

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