GDF envia estudo de impacto do reajuste das forças de segurança para Ministério da Gestão
Documento afirma que o Fundo Constitucional tem condições de bancar o aumento parcelado em dois anos; impacto seria de R$ 3,1 bi
Brasília|Do R7, em Brasília

O Governo do Distrito Federal enviou para o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos um estudo contendo os impactos do reajuste das forças de segurança nos cofres públicos. O levantamento tinha sido solicitado pela pasta do governo federal após proposta de reajuste feita pelo governador Ibaneis Rocha em fevereiro. O documento foi enviado nesta terça-feira (8) e, segundo a Secretaria de Economia do DF, prevê um impacto de R$ 3,1 bilhões em um ano. No começo do mês o R7 tinha adiantado o desejo do governo local de enviar o documento até o fim de abril.
O aumento salarial dos policiais militares e civis e do Corpo de Bombeiros do DF foi proposto por Ibaneis em fevereiro, para corrigir distorções salariais e equiparar os vencimentos das forças de segurança do DF com os da Polícia Federal. O pedido é uma demanda antiga dos profissionais.
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Segundo o secretário de Economia, Ney Ferraz, “o governo entende que se trata de uma prioridade, um reconhecimento do trabalho de defesa e proteção do território que abriga a capital do país”.
No documento enviado à União, o GDF apresenta projeções de impacto financeiro até 2030 e mostra que o reajuste está dentro dos limites legais e fiscais.
“Os cálculos foram feitos em parceria com os setores de pessoal das corporações e seguem os critérios da Lei de Responsabilidade Fiscal”, detalha Ferraz. “Foram levadas em conta, também, as previsões de crescimento da Receita Corrente Líquida da União — parâmetro que define os repasses do Fundo Constitucional”, acrescenta.
De acordo com o secretário, o estudo mostra que o Fundo Constitucional tem como absorver o reajuste sem comprometer outras áreas. Junto ao ofício, o GDF encaminhou planilhas detalhadas com os impactos por corporação e o planejamento de utilização dos recursos ano a ano. O documento ainda reforça a disposição do GDF em “seguir aberto ao diálogo” para avançar nas negociações.
Com informações da Agência Brasília
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