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Governo deve zerar fila do Auxílio Brasil neste ano, afirma ministro

João Roma, ministro da Cidadania, disse que 2 milhões de pessoas devem receber benefício, que já começou a ser pago

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília, e Lívia Veiga, da Record TV

O ministro da Cidadania, João Roma
O ministro da Cidadania, João Roma O ministro da Cidadania, João Roma

Diante do cenário de reflexos da pandemia de Covid-19, o ministro da Cidadania, João Roma, afirmou nesta segunda-feira (13) que o governo federal vai zerar ainda neste ano a fila do Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que começou a ser pago no valor de R$ 400.

"No passado, o que se falava era que o ticket médio do programa girava em torno de R$ 190, sendo que pessoas recebiam abaixo e pessoas recebiam acima. Com esse novo Auxílio Brasil, estamos viabilizando que todos os beneficiários recebam, no mínimo, R$ 400, no calendário regular, que começou a ser pago no último dia 10 e se estenderá até 23 de dezembro", afirmou ao R7. "Além dos 14,7 milhões de famílias que são beneficiárias do Auxílio Brasil, outros 2 milhões devem entrar no programa ainda neste ano de 2021 e, com isso, zerando toda a fila do programa", acrescentou.

O benefício de R$ 400 começou a ser pago na última sexta-feira (10). O programa social substituiu o Bolsa Família, criado na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário arranje um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas, por exemplo.

"Muitos desses beneficiários vão ganhar inclusive mais. Além do Auxílio Brasil, estamos disponibilizando o cadastramento de mais 12 milhões de pessoas na tarifa social de energia elétrica, o que corresponde a um desconto de até 65% nessas contas de luz para a camada mais pobre da população", disse.

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Roma comemorou o início do pagamento do Auxílio Brasil. "O programa chega neste momento justamente onde percebemos que a pandemia [de Covid-19] está passando, mas os efeitos sociais e econômicos ainda perduram em nossa sociedade, especialmente entre os mais necessitados. E, desde o princípio, o presidente Bolsonaro manifestou que está determinado a ajudar aqueles que mais precisam. É isso que estamos fazendo no Ministério da Cidadania, o braço social do governo Bolsonaro."

Chuvas

O ministro da Cidadania comentou, ainda, as ações feitas pelo governo diante das fortes chuvas que atingem estados como a Bahia e Minas Gerais. Durante o fim de semana, Roma sobrevoou, junto com o presidente Jair Bolsonaro (PL), a região sul baiana — sete pessoas morreram e mais de 170 ficaram feridas. De acordo com o ministro, equipes da Defesa Civil e de assistência social estão no estado da Bahia desde o fim de novembro.

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"É um momento de muito desespero para as pessoas que são afetadas com essa calamidade. São muitas ações, que vão desde obstruir avenidas e locais isolados, resgate de pessoas, fornecimento de medicação, abrigamento de pessoas que estão desalojadas, enfim, são muitas ações que visam, no primeiro momento, a proteção da vida e, na sequência, retomar a normalidade da situação, com investimentos em infraestrutura, mas também no quesito social, pois essas pessoas precisam sim de todo o amparo do governo brasileiro", contou.

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Auxílio para caminhoneiros

Bolsonaro havia dito que o governo estudava a concessão de uma bolsa-auxílio a caminhoneiros para que arcassem com o custo do combustível, que segue em alta. O presidente chegou a falar sobre o tema durante agenda pública — o valor seria em torno de R$ 400 por profissional.

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O benefício, contudo, ainda não saiu do papel. O ministro da Cidadania disse que a pasta estuda o tema juntamente com os ministérios da Infraestrutura e de Minas e Energia, mas "até agora não há nenhuma confirmação acerca desse benefício específico".

"O que nós observamos é que são muitas ações que estão sendo desencadeadas e outros suportes, às vezes mais efetivos, como, inclusive, a implantação de centrais para dar suporte aos profissionais liberais, os caminhoneiros autônomos, que estão fazendo o transporte de Norte ao Sul de nosso Brasil, com estruturas que possam viabilizar um melhor suporte para suas atividades", argumentou.

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