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GSI deve fazer mudanças para ter secretaria exclusiva da segurança presidencial

Governo federal quer alterar atribuições do atual órgão que cuida da segurança de Lula para ‘melhorar funcionalidade’

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Atual secretaria vai cuidar da segurança presidencial
Atual secretaria vai cuidar da segurança presidencial Atual secretaria vai cuidar da segurança presidencial

O governo federal prepara mudanças no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República para ter uma secretaria que fique responsável apenas pela segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atualmente, o órgão que cuida da proteção do chefe do Executivo é a Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial, subordinada ao GSI. A alteração em estudo prevê retirar a palavra "coordenação" do nome da secretaria para fazer com que a atribuição exclusiva dela seja a de segurança presidencial.

Com a alteração, a secretaria deve deixar de exercer algumas funções que desempenha atualmente, como planejar viagens presidenciais ao país e ao exterior e atividades relacionadas ao cerimonial militar nos palácios presidenciais ou em local determinado pelo presidente.

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A ideia é que o órgão fique a cargo apenas da segurança pessoal de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e dos familiares de cada um deles, bem como cuide da segurança dos palácios presidenciais e das residências do presidente e do vice.

Segundo integrantes do GSI, essa mudança deve “melhorar a funcionalidade” do serviço de proteção a Lula. A atuação de militares da pasta na segurança do presidente tem sido questionada desde o início do ano. No primeiro semestre, a função ficou a cargo da Polícia Federal, mas o Gabinete de Segurança Institucional passou a conduzir o serviço em julho.

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A presença de militares na segurança do presidente é motivo de desconfiança para alguns integrantes do governo, em especial pelos episódios de vandalismo em Brasília registrados em 8 de janeiro. Recentemente, o governo demitiu um tenente-coronel do Exército que fez parte da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial após ter descoberto que ele estava em um grupo de mensagens que estimulava e defendia um golpe de Estado no Brasil.

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