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Marinho anuncia isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 2.640

Informação foi confirmada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; governo promete aumento gradual da faixa isenta

Brasília|Bruna Lima e Plínio Aguiar, do R7 em Brasília

Os ministros Luiz Marinho e Esther Dweck
Os ministros Luiz Marinho e Esther Dweck Os ministros Luiz Marinho e Esther Dweck

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou nesta sexta-feira (28) a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 2.640 por mês. A medida valerá a partir de 1º de maio.

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A intenção é de que, ao longo do governo, a faixa de isenção chegue a R$ 5.000, como prometido na campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "A progressão ocorrerá durante o período do mandato e de acordo com as condições fiscais e econômicas, para permitir os próximos passos", disse o ministro.

Restituição do Imposto de Renda

Em torno de 291 mil contribuintes recebem, nesta sexta-feira (28), o dinheiro liberado pelo lote residual de restituição do Imposto de Renda, referente a declarações presas na malha fina da Receita Federal nos últimos cinco anos. De acordo com a Receita, o montante pago soma R$ 344 milhões.

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O valor destinado aos contribuintes que resolveram as pendências será depositado diretamente na conta bancária informada no fim da declaração, com um acréscimo da taxa Selic, em relação ao valor indicado no momento da entrega do documento.

Salário mínimo de R$ 1.320

Segundo Luiz Marinho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai assinar uma medida provisória (MP) para determinar o salário mínimo acima da inflação antes de 1º de maio, data comemorativa do Dia do Trabalhador. O texto prevê aumento real para R$ 1.320 a partir da publicação da MP.

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"A minha parte eu já assinei. Agora tem que chegar ao presidente para a assinatura, que, seguramente, será até 1º de maio", disse Marinho.

Para garantir o cumprimento dessa promessa de campanha eleitoral a partir do primeiro ano de mandato, o aumento real para 2023 será determinado pela medida provisória, que é um ato que possibilita validade imediata, mas que está sujeita à apreciação do Congresso.

Para os próximos anos, a estratégia é restabelecer a política de valorização permanente do salário mínimo, por meio de um projeto de lei. "Será com base na inflação e no PIB [Produto Interno Bruto] consolidado", detalhou Marinho.

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