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R7 Brasília

Moraes determina bloqueio das contas de suspeitos de financiar atos antidemocráticos

Ministro do STF também determinou mais de 80 mandados de busca e apreensão e de prisão na manhã desta quinta-feira (15)

Brasília|Renato Souza e Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Ministro do STF Alexandre de Moraes determina bloqueio das contas de suspeitos de financiar atos antidemocráticos
Ministro do STF Alexandre de Moraes determina bloqueio das contas de suspeitos de financiar atos antidemocráticos

Após determinar mais de 80 mandados de prisão, busca e apreensão, o mininstro Alexandre de Moraes autorizou na manhã desta quinta-feira (15) a quebra de sigilo bancário e o bloqueio de contas de dezenas de empresários suspeitos de financiar atos antidemocráticos.

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A Polícia Federal (PF) cumpre mandados no Acre (9), Amazonas (2), Espírito Santo (27), Rondônia (1), Mato Grosso (20), Mato Grosso do Sul (17), Paraná (16), Santa Catarina (15) e Distrito Federal (1).

No Espírito Santo, a PF cumpriu 23 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e outras medidas diversas nos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Guarapari e Cachoeiro de Itapemirim. A operação acontece no âmbito do inquérito 4.781, dos atos antidemocráticos, em atendimento à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado do Espírito Santo.


Nesta quarta-feira (14), Moraes deu 48 horas de prazo ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para que se manifestem sobre os atos de vandalismo registrados na área central de Brasília na noite da segunda-feira (12). 

Moraes cobrou dos dois informações sobre as medidas tomadas pelas forças de segurança em relação aos fatos ocorridos na capital federal. Durante os protestos, manifestantes tentaram invadir a sede da PF e incendiaram ao menos sete veículos e quatro ônibus. Ninguém foi preso. Ao R7, o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou na manhã desta quinta-feira (15) que essa questão "está a cargo da Secretaria de Segurança". 


Os atos da última segunda-feira aconteceram em protesto à prisão do indígena José Acácio Tserere Xavante. Nos últimos meses, Tserere tem questionado o resultado das eleições deste ano e incentivado a prática de atos de violência contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e autoridades do Judiciário.

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O mandado de prisão do indígena foi expedido por Moraes a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), comandada por Augusto Aras. A prisão tem o prazo inicial de dez dias e é baseada na suposta prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos.

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