Moraes mantém prisão de Braga Netto, condenado em julgamento da tentativa de golpe
Ex-vice na chapa de Bolsonaro em 2022 é acusado de obstruir investigações e de atuar na articulação dos atos golpistas
Brasília|Da Agência Brasil
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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes manteve a prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022.
O militar está preso desde dezembro do ano passado, acusado de tentar obstruir as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado que buscava impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na decisão, Moraes ressaltou que Braga Netto foi condenado a 26 anos e seis meses de prisão por participação na articulação golpista. O general também deverá pagar, de forma solidária, R$ 30 milhões pelos danos causados nos ataques às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.
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“O término do julgamento do mérito da presente ação penal e o fundado receio de fuga do réu, como vem ocorrendo reiteradamente em situações análogas nas condenações referentes ao dia 8/1/2023, autorizam a manutenção da prisão preventiva para garantia efetiva da aplicação da lei penal”, afirmou o ministro.
Durante as investigações, a Polícia Federal apontou Braga Netto como um dos principais articuladores do plano golpista e identificou tentativa de acesso a dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
A defesa nega que o general tenha tentado interferir nas investigações e afirma que ele é alvo de perseguição política.
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