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R7 Brasília

Moraes nega pedido de Zambelli para visitar presas do 8 de Janeiro

Ministro do STF justificou que deputada é um dos alvos do inquérito das fake news, que tem relação com as investigações sobre o 8/1

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

Zambelli responde a processo por invasão ao sistema do CNJ Mario Agra / Câmara dos Deputados

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes negou um pedido feito pela deputada Carla Zambelli (PL-SP) para visitar mulheres presas pela participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, ocasião em que os prédios da Praça dos Três Poderes foram danificados. A reportagem tenta contato com Zambelli.

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Moraes disse que a deputada teria o direito de fazer a visita em função do cargo dela, mas não aceitou o pedido dela alegando que ela é um dos alvos do inquérito das fake news, que tem relação com as investigações sobre o 8 de Janeiro.

Além disso, o ministro destacou que Zambelli é ré em uma ação penal no STF por falsidade ideológica e invasão de dispositivo informático qualificada pelo prejuízo econômico. Ela responde pelos crimes por supostamente ter invadido o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

“Considerando que o objeto do presente procedimento investigativo tem conexão ao objeto do Inq. 4.781/DF [inquérito das fake news], bem como o fato de a deputada federal Carla Zambelli figurar como ré em uma ação penal perante esta Suprema Corte, indefiro o pedido feito pela deputada federal Carla Zambelli”, escreveu Moraes.


Denúncia contra Zambelli aceita

Em maio, a Primeira Turma do STF aceitou a denúncia feita pela PGR (Procuradoria Geral da República), e a parlamentar virou ré. A denúncia é pela prática de 10 crimes, sendo sete previstos no Código Penal sobre invasão de dispositivo informático e três crimes ligados a falsidade ideológica.

Segundo a PGR, Zambelli, “de maneira livre, consciente e voluntária, comandou a invasão a sistemas institucionais utilizados pelo Poder Judiciário, mediante planejamento, arregimentação e comando de pessoa com aptidão técnica e meios necessários ao cumprimento de tal mister, com o fim de adulterar informações, sem autorização expressa ou tácita de quem de direito”.

A parlamentar também foi indiciada pela PF. Na representação à qual a reportagem teve acesso, a Polícia Federal afirma que Carla Zambelli cometeu os crimes de invasão de dispositivo informático qualificado e falsidade ideológica. Em nota à época, a defesa de Zambelli classificou a conclusão da PF como “arbitrária”.

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